Petrobras lança novos tipos de contrato de gás e promete preço mais competitivo – Edição do dia

Thereza Martins

Autor

Thereza Martins

Publicado

29/Mai/2023 10:23 BRT

Categoria

MegaExpresso

A Petrobras está lançando no mercado novos produtos de fornecimento de gás natural, de olho nas chamadas públicas das distribuidoras, – mas também em oportunidades no mercado livre, como indica reportagem do portal EPBR. O diretor de Transição Energética e Sustentabilidade, Maurício Tolmasquim, afirmou que a ideia é oferecer mais flexibilidade e preços mais competitivos aos clientes.

A empresa vai passar a oferecer dez tipos de contrato, baseados em dois indicadores diferentes (Brent e Henry Hub) e cinco opções de prazo de suprimento: de quatro, cinco, sete, nove e onze anos. Até então, a companhia trabalhava apenas com contratos de cinco e nove anos de validade. E, apesar de já ter oferecido no passado opções ao Henry Hub, na prática só possui hoje acordos vinculados ao preço do petróleo.

Segundo Tolmasquim, quanto maior o prazo contratual, menor será o preço.

Questionado se a Petrobras pretende reduzir o fator Brent (percentual do preço do petróleo ao qual o gás é indexado) nos novos contratos, o diretor disse que a companhia quer ser a “melhor opção para seus clientes”. A reportagem esclarece que, em função das negociações em andamento com as distribuidoras, porém, ele preferiu não antecipar os valores oferecidos.

Eneva amplia aportes em startups do setor elétrico

A Eneva pretende investir R$ 30 milhões em 2023 para financiar projetos de startups ligados às áreas de economia de carbono, digitalização e aumento da eficiência, soluções de comercialização e monetização de gás e energia e novas fontes de energia e armazenamento. A companhia começa a escalar a injeção de capital na busca por energytechs.

O diretor executivo de Comercialização, Marketing, e Novos Negócios da Eneva, Marcelo Lopes, diz que no plano estratégico até 2030 as teses de investimento vão focar em inovações ligadas à transição energética. “A iniciativa de venture capital da Eneva foi estruturada para dar mais força à estratégia da empresa. Identificamos que esse braço é muito importante para complementar o crescimento orgânico e inorgânico (...). A empresa definiu um valor-alvo de R$ 150 milhões a serem investidos até 2030. Devemos fazer outras chamadas ao longo do ano e a ideia é investir R$ 30 milhões em 2023”, diz Lopes. (Valor Econômico)

Eletronuclear desenvolve projeto para obtenção de hidrogênio

O Canal Energia informa que a Eletronuclear está desenvolvendo um projeto para produção de hidrogênio na central nuclear de Angra (RJ). De acordo com a reportagem, o projeto visa reduzir os custos operacionais da estatal e transformar uma vila em um modelo de cidade net zero, onde as casas serão abastecidas com o hidrogênio produzido e a energia gerada por ele.

A empresa informa que a iniciativa também quer impulsionar a economia do hidrogênio nuclear no país, aproveitando a expertise da companhia como único operador nuclear do país. A expectativa é que os estudos sejam concluídos até o final de junho. O processo de obtenção de hidrogênio nas usinas ocorre por meio da geração de hipoclorito de sódio.

Associação propõe meio termo para rescisão amigável de contratos de geradores de energia renovável

O Valor Econômico informa que a Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace) defendeu que a suspensão dos Contratos de Uso dos Sistemas de Transmissão (Cust) de projetos que não vão entrar em operação dentro do prazo estabelecido é uma oferta excessivamente generosa para empreendedores que assumiram os riscos da empreitada.

A proposta de rescisão amigável dos contratos feito por geradores de energia renovável, sugestão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), vem sendo chamada no setor como o “dia do perdão” e é mais uma polêmica entre os agentes do setor. A reportagem explica que a lei nº 14.120/2021 estabeleceu o fim dos descontos de até 50% nas tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão para usinas com fonte renovável e determinou março de 2022 como data-limite para obtenção de outorgas ainda com subsídios.

O prazo para entrada em operação era de até 48 meses após a obtenção das outorgas. A mudança na regra levou a um crescimento no número de solicitações antes do fim do prazo, com pedidos para 37,2 gigawatts (GW) de geração. Do montante, apenas 11,2 GW começaram a construção. Um dos fatores para a pouca adesão é a forte queda nos preços de energia desde o fim do ano passado, o que diminuiu a viabilidade econômica de alguns projetos.

Consumidor conclui primeiro semestre de 2023 sem adicional na bandeira tarifária

A bandeira tarifária anunciada na sexta-feira (26/5) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o mês de junho é a verde, sem complemento de cobrança na tarifa. A sinalização, que indica condições favoráveis de geração de energia, é válida para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com esse anúncio, os consumidores completam o primeiro semestre do ano sem a cobrança do adicional. Esse cenário permanece inalterado desde abril de 2022.

A Aneel esclarece que a oferta abundante de recursos de origem hidráulica tem proporcionado condições favoráveis para a produção de energia no país. O nível de armazenamento dos reservatórios atingiu 87% em média no início do período seco, o que explica o cenário favorável do momento.

Conta de luz fica quase 15% mais cara em Minas Gerais

A conta de luz está 14,91% mais cara para residências atendidas pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). O aumento já está valendo desde ontem (28/5). A Revisão Tarifária Periódica (RTP) foi anunciada na terça-feira (23/5) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Abeel).

Para os consumidores de baixa tensão, como residências, comércio e propriedades rurais, o aumento médio será de 15,55%. Já para os de alta tensão, como indústrias, grandes empresas e shoppings, o efeito médio será de 8,94%. No geral, o reajuste médio será de 13,27%. (portal G1)

Aneel publica nova FAQ sobre micro e minigeração distribuída

Está disponível no site da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) um novo guia de perguntas e respostas frequentes (FAQ) sobre as novas regras de micro e minigeração distribuída. Acesse aqui o material, o qual também pode ser encontrado nos menus Acesso à Informação ou Assuntos, na seção Micro e Minigeração Distribuída.

As regras foram revistas pela Aneel em fevereiro deste ano, por meio da Resolução nº 1.059/2023, que regulamentou a Lei nº 14.300/2022, o marco legal da micro e minigeração distribuída, após ampla discussão com a sociedade e agentes do setor elétrico.

Enauta faz descoberta surpreendente de novo trecho de reservatório de petróleo no Campo de Atlanta

O portal Click Petróleo e Gás informa que a Enauta, empresa brasileira do setor de óleo e gás, fez uma descoberta significativa ao encontrar petróleo em uma nova seção de reservatório em um poço situado no campo de desenvolvimento offshore, o Campo de Atlanta, na Bacia de Santos.

Os detalhes da descoberta foram divulgados pela Enauta em um comunicado oficial, revelando o progresso contínuo da exploração e produção de petróleo no país. A companhia confirmou a presença de óleo em uma nova seção do reservatório do Campo de Altlanta, chamada de acumulação Atlanta NE, localizada a 2.644 metros de profundidade, em um poço denominado 9-ATL-8DP.

A descoberta ocorreu durante uma campanha de perfuração que teve início no final de 2022, com o objetivo de coletar dados adicionais da acumulação enquanto perfuravam o poço de produção 7-ATL-7HA-RJS. A capacidade do poço pode chegar a 230 milhões de barris de petróleo.

Comissão de infraestrutura vai ouvir diretor-geral da Aneel amanhã (30)

A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado tem audiência pública marcada para amanhã (30/5), às 9h, para ouvir o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval de Araújo Feitosa Neto. Os requerimentos para a audiência foram apresentados pelo presidente da comissão, senador Confúcio Moura (MDB-RO), e pelo senador Esperidião Amin (PP-SC).

O tema da audiência é o plano de atuação da Aneel em relação à regulação e ao potencial de fontes de energia renovável no país. Outros temas que farão parte do debate serão as perspectivas de atuação do governo para o setor e a composição da tarifa aplicada à energia elétrica comercializada pela Usina Hidrelétrica de Itaipu. (Money Times)

TotalEnergies assina memorando para projetos de eólica offshore com o governo do RJ

A TotalEnergies e o governo do Rio de Janeiro anunciaram na sexta-feira (26/5) a assinatura do memorando de entendimentos (MoU, na sigla em inglês) para colaborar com o desenvolvimento da geração eólica offshore no estado. O acordo, com duração de 2 anos, contempla a colaboração da empresa com os estudos relacionados aos incentivos fiscais, tributários e a expansão do sistema do GRID para futuros projetos. No Brasil, a TotalEnergies avalia áreas desde o ano passado para licenciamento ambiental de projetos eólicos offshore. (Tn Petróleo)

Grupo Petrópolis propõe vender ativos de energia

O grupo Petrópolis, dono de marcas de cervejas como Itaipava, Crystal e Petra, protocolou na sexta-feira (26/5) a primeira proposta do seu plano de recuperação judicial consolidado na 5ª Vara Empresarial da Justiça do Rio de Janeiro, conforme informação do Valor Econômico.

A reportagem explica que a empresa já começou a conversar com alguns credores, mas não tem um acordo com instituições financeiras ainda para aprovar o plano, que pode ter ajustes. A proposta para a reestruturação da dívida, que exclui a empresa Maltería Oriental, inclui a venda de parte dos ativos de energia e um deságio de até 70% do valor do crédito de fornecedores e credores financeiros que não colaborarem com o fornecimento para a empresa, e ou não aceitarem dar fiança bancária ou liberar garantias.

PANORAMA DA MÍDIA

Petrobras teria que cortar preço da gasolina em 14% para compensar volta de impostos federais, diz a manchete da edição desta segunda-feira (29/5) do jornal O Globo. A entrada em vigor da nova política de preços da Petrobras vai coincidir, nas próximas semanas, com uma mudança no valor do ICMS sobre combustíveis e com o fim da desoneração de tributos federais. Com isso, o consumidor poderá lidar com uma gangorra nos preços. Segundo cálculos de Andréa Angelo, estrategista de inflação da Warren Rena, a Petrobras precisará reduzir o valor do litro da gasolina em 14% até julho para evitar que a alta de impostos pressione o preço final nas bombas.

**

Valor Econômico: Com cada vez mais empresas consumindo parte maior de sua geração de caixa para bancar o custo da dívida, cresce o número de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) envolvendo a venda de ativos para reduzir a alavancagem. De janeiro a abril deste ano, 27,8% das operações de M&As, considerando transações acima de R$ 200 milhões, tinham por trás características de ativos “estressados” em números absolutos. A fatia desse tipo de transação em todo o ano de 2022 e em 2021 ficou em cerca de 10%. O levantamento é da FTI Capital Advisors.

**

O Estado de S. Paulo: Num cenário de queda de receita, os governadores estão com uma folga menor no Orçamento para conceder aumentos salariais aos servidores neste ano. Um levantamento realizado pelo Estadão mostra que, por ora, 12 estados e o Distrito Federal encaminharam ou já aprovaram projetos para reajustar de forma linear o salário do funcionalismo — das 27 unidades da federação, 24 responderam à consulta da reportagem. Em geral, os aumentos têm acompanhado a inflação.

**

Folha de S. Paulo: O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, 69, foi reeleito neste domingo (28) para mais um mandato de cinco anos no país. A vitória foi confirmada pelo Conselho Supremo Eleitoral com base em resultados preliminares —números da agência estatal Anadolu com mais de 99% das urnas apuradas mostram o presidente com 52% dos votos e seu adversário, Kemal Kilicdaroglu, 74, com 47,8%.