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Energia solar no Brasil recebeu R$ 59,6 bilhões de investimentos em 2023 – Edição do Dia

O Brasil recebeu no ano passado R$ 59,6 bilhões de investimentos em energia solar, somando as grandes usinas e os sistemas de geração própria em telhados, fachadas e pequenos terrenos, segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo.

A reportagem explica que o resultado representa um crescimento de 49% em relação aos investimentos acumulados até o final de 2022 no país. Em potência instalada, a fonte solar adicionou na matriz elétrica brasileira um total de 11,9 gigawatts (GW), sendo 7,9 GW de geração distribuída e 4 GW de geração centralizada.

No acumulado desde 2012, o Brasil possui atualmente 37,2 GW de potência operacional da fonte solar, sendo 25,8 GW de geração distribuída e 11,4 GW de geração centralizada. Projeções da Absolar apontam que, em 2024, os novos investimentos trazidos pelo setor fotovoltaico poderão ultrapassar a cifra de R$ 38,9 bilhões, incluindo as grandes usinas e os pequenos e médios sistemas em telhados, fachadas e terrenos. Pela projeção da entidade, serão adicionados mais de 9,3 GW de potência instalada, chegando a um total acumulado de mais de 45,5 GW, o equivalente a mais de três usinas de Itaipu.

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Distribuidoras perdem remuneração de capital, conclui estudo

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O Valor Econômico informa que uma nota técnica da Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) concluiu que a remuneração média do capital das distribuidoras de energia elétrica no Brasil é menor do que o estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o que pode comprometer parte dos investimentos no setor.

A partir das análises financeiras das distribuidoras, o estudo conclui que não há ganhos financeiros, mas sim perda de remuneração por parte dessas empresas. O estudo compara um indicador chamado retorno sobre o capital investido (Roic, na sigla em inglês), com o chamado custo médio ponderado de capital (Wacc, na sigla em inglês).

Quando o Roic está acima do Wacc, a empresa adiciona valor econômico. Do contrário, a empresa não tem remuneração adequada do capital. A análise concluiu que o Roic médio é de 11,29%, contra Wacc de 13,37%, e os dados baseiam-se na consulta pública realizada em meados do ano passado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) sobre a renovação de concessões de 20 distribuidoras de energia elétrica a partir de 2025.

Entenda como a revisão da tarifa de Itaipu vai ter impacto no bolso do consumidor

Reportagem do Valor Econômico indica que o desfecho das negociações entre Brasil e Paraguai sobre a revisão do Tratado de Itaipu pode resultar em aumento nas tarifas de geração, com potencial de gerar impacto direto na vida de 131 milhões de brasileiros do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Os reflexos de uma eventual alta serão distintos nos consumidores do Brasil e do Paraguai, na avaliação de especialistas ouvidos pelo Valor sobre o tema, a partir da nova etapa de conversas entre os dois países, nesta semana. Conforme as regras do tratado, o Brasil assume a parte excedente que o Paraguai não utiliza. Na prática, os brasileiros respondem por 86% do pagamento da tarifa.

De acordo com a reportagem, enquanto Brasil e Paraguai não chegarem a um ponto em comum, as condições colocadas no acordo firmado em 1973 estão mantidas. Um aumento na tarifa beneficiaria o Paraguai porque o país recebe metade disso e paga apenas 14%, permitindo mais recursos para promover uma série de obras de infraestrutura.

Governo vai revisar subsídios embutidos nas tarifas de energia para aliviar conta de luz, diz secretário da Fazenda

O governo fará uma revisão geral dos subsídios embutidos nas contas de luz e que pesam nas tarifas de energia dos brasileiros, disse em entrevista ao jornal O Globo o secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa Pinto. Neste ano, serão R$ 37 bilhões em subsídios pagos pelos consumidores, representando quase 15% da tarifa. 

São subsídios, por exemplo, para comprar óleo diesel e gerar energia em regiões isoladas. Esses subsídios vêm crescendo todos os anos. Em 2018, por exemplo, eram R$ 18,8 bilhões. A avaliação do que pode ser revisto será feita em conjunto com o Ministério de Minas e Energia (MME), informou Barbosa Pinto.  

Temporal deixa um morto e milhares sem energia no RS

Ao menos uma pessoa morreu devido às consequências do temporal que atingiu o Rio Grande do Sul no início da noite de terça-feira (16/1). Até a manhã de ontem (17/1), 25 cidades já tinham comunicado à Defesa Civil estadual uma série de danos e ocorrências causadas pela chuva e fortes ventos, como alagamentos e destelhamento de imóveis. Dez bairros ficaram sem energia elétrica em Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre, de acordo com a Defesa Civil local. (Agência Brasil)

Aneel promoverá workshop para esclarecer dúvidas sobre o primeiro leilão de transmissão do ano

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promoverá, na próxima segunda-feira (22/1), o workshop de esclarecimentos sobre o leilão de transmissão n.º 1/2024. Com o objetivo de contribuir para a transparência e o entendimento do processo de licitação e concessão de serviços de transmissão de energia elétrica, o workshop contará com a participação de representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e da Aneel.

O evento será transmitido exclusivamente pelo canal da Aneel no YouTube (youtube.com/aneel), a partir das 14h. Os participantes poderão enviar perguntas por WhatsApp ao número (61) 99115-2757. (Fonte: Aneel)

Governo deve priorizar lacunas na transmissão de energia a Manaus e Boa Vista em futuros leilões

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), recomendará ao governo que dê prioridade a atender as regiões de Manaus (AM) e Boa Vista (RR) em seus futuros leilões de transmissão. A informação foi confirmada à CNN Brasil por Marcos Vinicius Farinha, superintendente adjunto de Transmissão da EPE.

A “solução estrutural” para atendimento dessas regiões consta entre 25 empreendimentos futuros estudados pela EPE, mencionados em seu Programa de Expansão da Transmissão (PET). Segundo o superintendente, as regiões apresentam “elevada complexidade técnica e socioambiental para implantação de novos empreendimentos de transmissão”. Apesar disso, serão recomendadas “extensas linhas de transmissão e novas subestações de energia visando prover um aumento na confiabilidade do atendimento às capitais”.

Opep mantém previsão de crescimento da demanda de petróleo em 2,2 milhões de bpd em 2024

De acordo com o relatório mensal da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), divulgado ontem (17/1), a previsão de demanda pela commodity em 2024 está mantida em 2,2 milhões de barris por dia (bpd).

Já para 2025, a expectativa é de um crescimento robusto na demanda global por petróleo, com um aumento de 1,8 milhões de bpd em relação ao ano anterior. Prevê-se um crescimento de 0,1 mb/d na demanda da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em relação ao ano anterior, enquanto a previsão para a demanda fora da OCDE é um aumento de 1,7 milhão de bpd.

Do lado da oferta, a produção de líquidos de países fora da Opep em 2024 deve crescer 1,3 milhões de bpd, ligeiramente revisada para baixo em relação à avaliação do mês anterior. Os principais impulsionadores do crescimento da oferta de líquidos em 2024 são previstos para serem os Estados Unidos, Canadá, Guiana, Brasil, Noruega e Cazaquistão. (Agência CMA)

Projeto de lei na Califórnia avança para encerrar a perfuração de petróleo offshore

A Califórnia (EUA) é conhecida por sua liderança em ação climática e energias renováveis. O estado tem sido um modelo para outras regiões, implementando políticas e leis que visam alcançar um futuro mais sustentável.

A legislação proposta pelo senador Dave Min para proibir a perfuração de petróleo offshore nas águas da Califórnia é mais um passo significativo em direção a um ambiente mais limpo. A iniciativa do senador Min reflete o compromisso do estado da Califórnia em promover a transição para uma economia de baixo carbono e em cumprir os compromissos do Acordo de Paris. A Califórnia continua a liderar o caminho na luta contra as mudanças climáticas, estabelecendo um exemplo para outros estados e países seguirem.

A proibição da perfuração de petróleo offshore é uma medida importante para proteger o meio ambiente e garantir um futuro mais sustentável para as gerações futuras. (Click Petróleo e Gás)

Califórnia “dá golpe” em energia renovável, e instalações de painéis solares despencam

A Califórnia (EUA) há muito tempo defende a energia renovável, mas uma mudança nas políticas do estado no ano passado levou a um declínio acentuado na instalação de energia solar em telhados residenciais no estado. Milhares de empresas ― incluindo instaladores, fabricantes e distribuidores ― estão sofrendo com a nova política, que entrou em vigor em abril de 2023 e reduziu os incentivos que encorajavam os proprietários de casas a instalar painéis solares.

Desde a mudança, as vendas de instalações solares em telhados na Califórnia caíram até 85% em alguns meses de 2023 em relação ao ano anterior, de acordo com um relatório da Ohm Analytics, uma empresa de pesquisa que acompanha o mercado de energia solar. (O Estado de S. Paulo – conteúdo do jornal The New York Times)

PANORAMA DA MÍDIA

Folha de S. Paulo: Mal as economias globais se recuperaram do impacto negativo da covid, eventos adversos em importantes rotas marítimas voltam a ameaçar o comércio internacional — e podem deixar impactos no Brasil. Uma seca histórica baixou o nível da água no canal do Panamá, o que diminui o fluxo de navios que cruzam o país da América Central, por onde passam cerca de 6% do comércio global. Do outro lado do planeta, ataques de rebeldes houthis, no mar Vermelho, afetam toda a rota que passa pelo canal de Suez, no Egito, com cerca de 12% do comércio mundial.

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O Globo: Brasil tem 1.942 cidades com moradores em áreas de risco, mais do que o dobro de 12 anos. Estudo inédito da Casa Civil e do Ministério das Cidades obtido pelo Globo mostra aumento de 136% na quantidade de regiões suscetíveis a deslizamentos, enxurradas e enchentes ante 2012.

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Valor Econômico: As maiores companhias aéreas do Brasil solicitaram ao Ministério da Fazenda a negociação de dívidas tributárias que totalizam R$ 4 bilhões, incluindo juros, multas e encargos legais, apurou o Valor.

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O Estado de S. Paulo: Uso de câmera em PMs cresce quatro vezes e chega a 11 estados. O número passou de 6 mil para 27,9 mil em dois anos; São Paulo foi exemplo.