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ONS estima energia armazenada mais elevada nas regiões Nordeste e Sul – Edição do Dia

O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO), referente à semana operativa entre os dias 3 e 9 de fevereiro, indica crescimento nas projeções de Energia Armazenada (EAR), ao final do mês, em dois subsistemas: o Nordeste, com 68,1% (ante 63% da previsão inicial), e o Sul, com 59,5% (46,2%). Para o Sudeste/Centro, região que concentra 70% dos reservatórios de maior interesse para o Sistema Interligado Nacional (SIN), as estimativas são de estabilidade, com 67,4% (68,2%). Já a EAR para a região Norte deve chegar a 90,4%.

As perspectivas para a Energia Natural Afluente (ENA) se mantêm abaixo das médias históricas do período e estão estáveis ante à primeira projeção para fevereiro em todos os subsistemas. A exceção positiva é o Nordeste, que deve atingir ENA de 72% no último dia do mês, ante 61% divulgados previamente. Para as demais, as expectativas são: Norte, 102%; Sul, 72%; e Sudeste/Centro-Oeste, 69%.

Os cenários prospectivos para a demanda de carga são de crescimento no SIN e em todos os subsistemas. Para o SIN, o avanço deve ser de 4,5% (81.798 MWmed). A expansão mais elevada é projetada para o Norte, com 12,9% (7.528 MWmed); seguido pelo Nordeste, com 7,0% (13.446 MWmed); o Sudeste/Centro-Oeste, com 3,0% (46.207 MWmed), e o Sul, com 2,7% (14.617 MWmed). Os números são comparações entre as estimativas de fevereiro de 2024 e o mesmo período de 2023. (Fonte: ONS)

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TCU cobra explicações da Petrobras por contrato de quase R$ 500 milhões

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O jornal O Globo informa que o ministro Benjamin Zymler, do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou que a Petrobras explique a assinatura de um contrato que pode causar um prejuízo de R$ 487 milhões ao caixa da estatal, de acordo com estimativas dos técnicos da Corte.

A reportagem explica que no fim do ano passado, a Petrobras fechou acordo com a Unigel para produção de fertilizantes nas duas fábricas da petroleira que estão arrendadas para a empresa, na Bahia e em Sergipe.

De acordo com a decisão, o contrato de produção de fertilizantes foi assinado apesar de, em 2023, as duas fábricas terem sido hibernadas pela Unigel, que passa por dificuldades financeiras. Os contratos de arrendamento foram fechados em 2019.

Petróleo na Foz do Amazonas: “Medidas de mitigação precisam ser severas”, diz secretário do MMA

O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), João Paulo Capobianco, avalia que a o “alto risco” associado (à atividade) não impede a exploração de petróleo na região da Foz do Amazonas. Para isso, porém, é necessário medidas “severas” de mitigação, disse o auxiliar da ministra Marina Siva. Essa região faz parte de uma área maior chamada Margem Equatorial, nova fronteira que a Petrobras tenta explorar.

“O fato de a atividade de perfuração ter um alto risco não quer dizer que não possa acontecer, mas as medidas de mitigação precisam ser severas. O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) verifica se as condições da Petrobras são suficientes para operação com risco controlado. É uma região nova, sem dados acumulados, leva tempo – disse Capobianco ao jornal O Globo. O Ibama ainda analisa um recurso da Petrobras para permitir a perfuração de um bloco na área.

Petrobras agiu por seis vezes para protelar compensação ambiental por petróleo na Foz do Amazonas

A Petrobras agiu por seis vezes, pelo menos, para protelar o pagamento de uma compensação ambiental devida em razão da tentativa de exploração de petróleo na bacia Foz do Amazonas. O projeto acabou abandonado, após um acidente, o que não anulou a obrigação da compensação. O valor original da dívida era de R$ 140 mil, informa a Folha de S. Paulo.

Documentos obtidos pela reportagem, parte deles por meio da Lei de Acesso à Informação, detalham a estratégia protelatória da estatal nos anos de 2014, 2016, 2017, 2019 e 2021. Até hoje, a compensação não foi depositada, e o valor foi atualizado para R$ 282 mil.

A estatal manifesta o desejo de explorar um outro bloco na região, com possibilidade de impacto negativo no ambiente ainda maior, conforme um cálculo do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), o que, portanto, exige o desembolso de compensação ainda mais alta: R$ 4,3 milhões.

Em nota, a Petrobras afirmou que não protela o pagamento da compensação e que a destinação dos recursos foi definida em 2018, na Câmara de Compensação Ambiental e Florestal. “Somente em junho de 2023, o Ibama definiu a taxa de atualização monetária do valor de pagamento e, com isso, em dezembro de 2023, o ICMBio disponibilizou a versão final do termo de compromisso para assinatura.”

A assinatura do documento ocorreu no dia 15 de janeiro, segundo a estatal. A empresa disse, ainda, que o valor será pago em abril, após publicação de índice de atualização. O destino do dinheiro deve ser o Parque Nacional do Cabo Orange, que fica na região de Oiapoque (AP). A reserva é uma importante e delicada área de conservação de mangues e campos inundáveis. O bloco na bacia Foz do Amazonas em questão é o FZA-4, que fica a uma distância de 110 a 126 km da costa do Amapá.

Número de obras atrasadas da Enel no Ceará saltou de 11 para 115 em três meses

O número de obras de ampliação da rede de energia elétrica no Ceará saltou de 11 para 115 entre setembro e dezembro de 2023. O crescimento da “fila” de obras representa variação de 945% no trimestre final do ano, conforme ressalta reportagem publicada pelo jornal O Povo, de circulação local.

Os dados foram apresentados na última reunião do Conselho de Consumidores da Enel Distribuição Ceará (Conerge), que reuniu os representantes das cinco classes de usuários dos serviços da distribuidora de energia. De acordo com a reportagem, o setor que mais se sente prejudicado é o de clientes rurais, que reclamam da demora para conclusão de obras.

Na reunião, realizada no dia 18 de janeiro, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Edson Martins, da equipe de Engenharia e Planejamento de Obras da Enel Ceará, apresentou um histórico de execuções de obras e tentou tranquilizar os setores. Ainda de acordo com a Enel Ceará, a empresa possui atualmente 2.425 solicitações a serem atendidas, das quais mais de 95% estão dentro do prazo determinado pelo órgão regulador.

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: O ano de 2023 foi marcado não só por pedidos de recuperação judicial de grandes grupos, mas também por um crescimento recorde do instrumento. A alta foi de quase 70% em relação a 2022, o quarto maior índice de pedidos registrados pela Serasa Experian desde o início da série histórica, em 2005.

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O Globo: O peso dos lucros de negócios e de outros ganhos fica cada vez maior no Produto Interno Bruto (PIB) enquanto a porção dos salários e contribuições dos trabalhadores vem caindo no Brasil desde 2017. Em 2016, a renda dos assalariados chegou ao pico: 44,7% do PIB. Desde então, caiu abaixo de 40%, afastando o Brasil do perfil das economias mais desenvolvidas e evidenciando a alta desigualdade.

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O Estado de S. Paulo: A insegurança tem custado caro ao desenvolvimento brasileiro. O Produto Interno Bruto (PIB) do país poderia crescer 0,6 ponto porcentual a mais se o nível de criminalidade recuasse para o da média mundial, revela um estudo conduzido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

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Folha de S. Paulo: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou a aliados que não pretende ceder à pressão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), contra o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), que é o responsável pela articulação política do governo com o Congresso Nacional. Lira tem elevado o tom e avisou a interlocutores de Lula que, sem a troca de Padilha, a pauta do governo na Câmara não avançaria.

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