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Leilão de energia pode gerar R$ 22 bilhões de investimento – Edição do Dia

O Valor Econômico informa que o governo prevê a contratação de novas linhas de transmissão em 2024 com investimentos de R$ 22,26 bilhões. A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou ontem (20/2) a publicação do edital do primeiro leilão, marcado para o dia 28 de março, com projetos orçados em R$ 18,2 bilhões.

Na mesma reunião, o comando da agência aprovou a abertura de consulta pública para discutir as regras do segundo certame deste ano, previsto para o dia 27 de setembro, com investimento de mais R$ 4,06 bilhões.

A reportagem destaca que o primeiro leilão de transmissão foi planejado para escoar o aumento da oferta de energia renovável (eólica e solar) gerada no Nordeste e destinada para outras regiões. Diferentemente do primeiro certame, a segunda licitação está voltada para reforçar as redes existentes, garantindo maior capacidade e confiabilidade à operação do sistema.

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Enel tem R$ 274 milhões em multas em São Paulo

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A Enel Distribuição São Paulo (Enel SP) tem amargado derrotas este mês com multas milionárias devido a falhas no fornecimento de energia nos últimos anos, informa o Valor Econômico. Só em fevereiro, a concessionária contabiliza o total de R$ 273,69 milhões em penalidades, seja de sanções aplicadas, seja de recursos que foram negados.

Essa conta inclui a multa aplicada pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), confirmada ontem (20/2), e os valores das sanções impostas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), por causa do blecaute de 3 novembro do ano passado no Estado e de problemas de suprimento verificados em 2021.

Brasil e Paraguai concordam em destravar orçamento de Itaipu temporariamente 

O Brasil e o Paraguai concordaram em destravar o orçamento de Itaipu temporariamente, abrindo caminho para pagamentos ligados ao dia a dia da hidrelétrica que dependiam da liberação de recursos, de acordo com informação da Folha de S. Paulo.

A reportagem explica que o bloqueio havia sido feito pelo Paraguai em meio ao impasse sobre qual a tarifa a ser paga pelo Brasil pela energia não usada do país vizinho. As autoridades paraguaias demandam um valor maior, mas o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resiste. Com a nova decisão, o orçamento está liberado até o fim de março, de acordo com pessoas que acompanham a discussão.

Greve do Ibama ameaça travar projetos de energia

O Valor Econômico informa que a paralisação das atividades de campo dos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está impactando o processo de licenciamento ambiental de projetos de transmissão e geração de energia elétrica, bem como de ativos de exploração e produção de petróleo e gás, segmento que tem investimentos bilionários para os próximos anos.

A não concessão de licenças traz riscos financeiros para as detentoras desses ativos, além de eventual judicialização. Como a emissão de licenças prévias (LP), de instalação (LI) e de operação (LO) estão comprometidas, a suspensão das atividades pode afetar hidrelétricas, projetos de mineração, de petróleo e gás, de linhas de transmissão, entre outros, já que estes trabalhos dependem de vistorias de campo, análise de cumprimento de condicionantes e realização de audiências públicas, entre outras atividades.

À espera de licença ambiental, Belo Monte tem estudo para demonstrar que emite menos gases que usinas da Amazônia

Com a renovação da licença ambiental de operação sob análise do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) desde novembro de 2021, a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, está para divulgar um estudo que mostra que a unidade é a mais eficiente da Amazônia, em termos de emissões de gases do efeito estufa (GEE), conforme informação do jornal O Globo.

Considerando as emissões por quantidade de eletricidade gerada, o empreendimento, em operação desde 2019, fica atrás apenas de hidrelétricas no Sul e no Sudeste, construídas há mais tempo.

As conclusões são de um projeto de medição de emissões, contratado pela Norte Energia — concessionária que opera Belo Monte e tem a Eletrobras como principal acionista. O estudo foi feito por pesquisadores da Coppe, o instituto de pós-graduação e pesquisa em engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Para comparar as hidrelétricas, foi usado o “índice de intensidade de emissão”, que mede a quantidade de GEEs emitidos (em CO2 equivalente) por eletricidade gerada (em quilowatts por hora, ou kWh). Belo Monte, a segunda maior hidrelétrica do país, com 11,2 gigawatts (GW) de capacidade, emite 29,1 gramas de gás carbônico equivalente por kWh, nas contas do estudo.

Petrobras quer voltar a operar refinaria da Bahia e compartilhar gestão da Braskem com novo sócio, diz Prates

A Petrobras vai aproveitar o processo de venda da fatia da Novonor (antiga Odebrecht) na Braskem para ter poder de decisão na gestão da gigante petroquímica e guiar diretamente os investimentos da companhia, afirmou hoje o presidente da estatal, Jean Paulo Prates.

Em evento realizado ontem (20/2) no Cenpes (centro de pesquisa da Petrobras), no Rio de Janeiro, para o lançamento de uma tecnologia de separação de óleo e gás com reinjeção de gás carbônico no fundo do mar, Jean Paul Prates disse que é natural que a estatal tenha uma participação na gestão de igual para igual com um novo sócio.

Ele também afirmou que avança nas conversas com o fundo árabe Mubadala para encontrar uma forma de a estatal voltar a operar a Refinaria de Mataripe, na Bahia, que foi vendida no governo passado, por meio de uma sociedade.

Hoje, a gestão da Braskem está a cargo da Novonor, que tem 50,1% de seu capital votante. A estatal tem 47% das ações com direito a voto, mas não participa do processo decisório. Por isso, a estratégia da nova direção da estatal é refazer o acordo de acionistas com a chegada do novo sócio.

A Braskem, que já chegou a receber propostas da Unipar e J&F, tem hoje como principal interessado a Abu Dhabi National Oil Company (Adnoc), a estatal de petróleo de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. (O Globo)

Petrobras não quer comprar fatia da Braskem, mas ter um sócio, diz Prates

O jornal O Estado de S. Paulo também traz informações a respeito da fala do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, Em evento realizado ontem (20/2) no Cenpes (centro de pesquisa da Petrobras), no Rio de Janeiro.

Prates disse que a ideia da estatal não é exercer o direito de preferência para compra da fatia da Novonor (ex-Odebrecht) na petroquímica Braskem.

“A intenção não é exercer o direito de preferência (de compra na Braskem), mas ter um sócio. Temos a intenção de participar de petroquímica, todas as empresas de petróleo estão andando nessa direção. Na Braskem é natural que surja uma nova estrutura, que, com um sócio de mesmo tamanho, tenhamos uma cogestão”, disse Prates.

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: O mercado de arrendamento de terras agrícolas no país foi atingido em cheio pela combinação de recuo dos preços dos grãos, sobretudo da soja, e quebra na produção da safra 2023/24. O cenário não poupa nenhum dos lados do negócio: ao mesmo tempo em que o valor da terra para arrendamento recua, afetando a receita de proprietários, quem arrenda áreas para plantar tem dificuldades para fechar as contas. Nesse quadro, já há tentativas de renegociação de contratos.

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A aprovação, ontem (20/2), pelo Senado, do projeto que acaba com as saídas temporárias de presos em datas comemorativas —as chamadas saidinhas – é o principal destaque da edição desta quarta-feira (21/2) dos jornais O Globo, O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo. A aprovação ocorreu com 62 votos favoráveis e 2 contrários. O texto agora voltará à Câmara para ser votado pelos deputados.

 

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