O lucro líquido da Enauta registrou recorde no segundo trimestre de 2021, com R$ 635,7 milhões, crescimento de 464,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Ebitda (lucro antes de juros, amortização e depreciação) totalizou R$ 1,1 bilhão, aumento de 253,5% em relação ao segundo trimestre de 2020.
Segundo a companhia, o resultado foi influenciado pela trajetória de alta da demanda global por petróleo com a retomada econômica, gerando impacto positivo nos preços. No Brasil, o processo de desinvestimentos da Petrobras continua trazendo oportunidades de aquisição de ativos.
A empresa apurou a produção total de 1,56 milhão de boe no segundo trimestre deste ano, equivalente à produção média diária de 17,2 mil boe. A produção de óleo apresentou redução de 42,1% na comparação com o segundo trimestre de 2020, com 664,4 mil bbl, enquanto a de gás teve aumento de 211,4% na mesma base, chegando a 897,7 mil boe no último trimestre.
Notícias Relacionadas
Empresas
Verba para renováveis cai e Petrobras planeja U$S 2,2 bi em retorno a etanol
Valores fazem parte do plano de negócios 2025-2029 da companhia
Óleo e gás
MPF entende que plano da Petrobras para Foz do Amazonas é insuficiente
Ministério Público Federal faz recomendações à estatal e ao Ibama e dá 15 dias para atendimento; descumprimento configura ameaça de lesão ao meio ambiente
No consolidado, a receita líquida cresceu cerca de 43% na comparação anual, alcançando R$ 349,4 milhões. O montante foi impactado pela incorporação dos 50% adicionais do Campo de Atlanta, no valor de R$ 542,1 milhões, e que também recuperou gradualmente a produção ao longo do trimestre.
A projeção de produção de óleo no Campo de Atlanta, passou de 7.000 para 10.000 barris de óleo por dia para 2021, com margem de variação positiva ou negativa de 10%, dada a incorporação dos 50% adicionais da Enauta e alteração da projeção de produção do Campo de Atlanta em 2021.
A Enauta ainda aponta que a receita proveniente de Manati foi relevante para o resultado, atingindo R$ 132,7 milhões, em função da demanda crescente por gás.
