Responsável por mais de 75% dos bônus de assinatura propostos, a Eneva foi a grande vencedora da sessão pública do segundo ciclo de oferta permanente realizado nesta sexta-feira, 4 de dezembro. Ao todo, a companhia arrematou três blocos sozinha na Bacia do Amazonas e outras quatro áreas na Bacia do Paraná em parceria com a Enauta (30%), além do campo marginal de Juruá, na Bacia de Solimões.
Por essas áreas, a empresa desembolsará R$ 43,5 milhões em bônus, o equivalente a 77% do total negociado no certame, de R$ 56,7 milhões.
Considerando apenas os blocos ofertados, o maior lance foi dado pela Shell, com R$ 12,055 milhões. A anglo-holandesa arrematou o bloco C-M-757, única área negociada na Bacia de Campos.
Em nota, o presidente da Shell Brasil, André Araujo, afirmou que o resultado do leilão demonstra a continuidade dos investimentos da companhia no Brasil, que responde por cerca de 13% da produção total de óleo e gás da companhia mundialmente.
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Outro destaque foi a estreia da EnP, empresa fundada e presidida por Marcio Félix, ex-secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, em leilões. A empresa adquiriu sete blocos na Bacia do Espírito Santo, em parceria com a Imetame (50%), que será a operadora dos blocos. Ao todo, a EnP desembolsará R$ 178 mil em bônus de assinatura.
Também saíram vencedores no leilão a PetroRecôncavo e a Petroborn. A primeira venceu um bloco na Bacia Potiguar enquanto a outra arrematou uma área na Bacia de Tucano.
Ao todo foram arrematados 17 blocos e uma área de acumulação marginal, por sete companhias.
Questionado por jornalistas sobre a ausência de ofertas dos participantes para áreas nas Bacias de Santo e Sergipe-Alagoas, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque disse que a análise sobre o tema começará a partir de agora. Ele participou de entrevista coletiva via internet.
