Óleo e Gás

Opep+ reduz ritmo de expansão da produção de petróleo

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e outros grandes produtores, como a Rússia, grupo que forma a Opep+, aprovou um aumento de produção de 100 mil barris diários a partir de setembro, volume adicional muito inferior aos 648 mil barris diários aprovados na última reunião de líderes do cartel, no fim de junho

Nos últimos meses, a Opep+ vinha ampliando a oferta em no mínimo 400 mil barris por dia, em uma retomada gradual da produção que foi reduzida no auge da pandemia de covid-19. Segundo a imprensa internacional, a desaceleração no ritmo foi decidida como uma “ofensa” ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

O recado ao presidente norte-americano seria motivado pelas tentativas de Biden de fazer o cartel aprovar uma expansão mais acelerada da sua produção, a fim de limitar a escalada dos preços da commodity.

Segundo comunicado da Opep+, os subinvestimentos no setor de petróleo reduziram as capacidades excedentes de produção em toda a cadeia, principalmente em operação e produção, o que pode afetar a disponibilidade de oferta em meio ao crescimento da demanda global por petróleo.

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Por isso, a capacidade excedente de produção deve ser usada de forma cautelosa, em um cenário dinâmico e propenso a choques de suprimento.

Após o anúncio, os preços do petróleo no mercado internacional operam próximos da estabilidade. Por volta de 11h (de Brasília), o Brent com vencimento em outubro operava com ligeira alta de 0,2%, a US$ 100,78 o barril. O WTI para setembro tinha ligeira queda de 0,01%, a US$ 94,41 o barril.

Estoques

Há pouco, o departamento de Energia do governo dos Estados Unidos divulgou os dados dos estoques comerciais de petróleo do país, que aumentaram 4,5 milhões de barris na última sexta-feira, 29 de julho, em relação à semana anterior, totalizando 426,6 milhões de barris.

Texto atualizado às 12h10, para inclusão de informações.