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Dificuldades em licitação podem levar Petrobras a trabalhar com unidades próprias em Sergipe

Após novo adiamento no processo de contratação da FPSO para o Sergipe Águas Profundas, a Petrobras já estuda unidades próprias como forma de avançar com o projeto.

Prova de mar do Navio Celso Furtado em mar aberto a alguns quilômetros do rio de janeiro.
Prova de mar do Navio Celso Furtado em mar aberto a alguns quilômetros do rio de janeiro.

Após novo adiamento no processo de contratação da FPSO para o Sergipe Águas Profundas, a Petrobras já estuda unidades próprias como forma de avançar com o projeto.

Segundo o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da estatal, Carlos Travassos, a companhia está em contato com os fornecedores para entender como melhorar a atratividade da licitação em curso, e por isso adiou a data de recebimento de propostas para junho.

“Se chegar em junho e não tivermos sucesso, estamos planejando duas unidades próprias, operadas pela Petrobras”, disse o diretor nesta terça-feira, 12 de março, durante o evento Sergipe Day, organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) no Rio de Janeiro. Segundo Travassos, esta opção seria “infalível”.

A concorrência em curso é a segunda para o projeto Sergipe Águas Profundas, agora na modalidade de afretamento. A primeira chamada, no formato de BOT (build-operate-transfer), em que o fornecedor constrói e opera a plataforma por um tempo e depois a transfere para o contratante, não teve sucesso.

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Segundo Travassos, a dificuldade para contratação de fornecedores não ocorre apenas com a Petrobras. “É um fenômeno que está acontecendo no mundo inteiro, seja por conta de transição energética, seja por dificuldade de financiamento das empresas prestadoras de serviços”.