Hidrogênio

Pecém escolhe consórcio europeu para operar terminal de exportação de amônia verde

A “potencial operadora” fará o planejamento, construção e operação um terminal de amônia verde no hub de hidrogênio do Pecém.

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Hub de hidrogênio do Complexo do Pecém/Divulgação

O consórcio formado entre as empresas europeias Stolthaven Terminals e Global Energy Storage (GES) foi selecionado pela Companhia de Desenvolvimento do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) como a “potencial operadora” de planejamento, projeção, construção e operação um terminal de amônia verde no hub de hidrogênio do Porto Pecém, no Ceará. O processo de seleção durou 15 meses e contou com diversos provedores globais de armazenagem.

Segundo a CIPP, o terminal de amônia verde no Porto do Pecém atenderá à produção de hidrogênio verde e à exportação do combustível na forma de amônia verde. Após a finalização, o empreendimento fará parte da estrutura compartilhada que será utilizada pelos produtores de amônia verde a partir de 2026.

>> Os desafios da expansão da transmissão e os hubs de hidrogênio.

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Com a seleção do consórcio, a próxima fase focará no desenvolvimento da engenharia básica do terminal, com participação da CIPP e dos produtores de amônia. Após a finalização da etapa, ocorrerá a assinatura do contrato final.

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“Temos cumprido nosso cronograma de planejamento para conseguirmos fazer desse projeto uma realidade cada vez mais próxima, que vai mudar a vida dos cearenses e a história do Ceará”, afirmou Hugo Figueirêdo, presidente da CIPP.

As selecionadas

A Stolthaven Terminals e a GES são fornecedoras globais serviços de armazenagem para líquidos e gases a granel. A Stolthaven Terminals atua há 42 anos no Brasil, operando como fornecedora de armazenagem no Porto de Santos.

Em 2023, as empresas concordaram em formar uma parceria para desenvolver e operar um terminal de exportação de hidrogênio verde e seus derivados.

Hidrogênio no Pecém

O Porto do Pecém e seu acionista Porto de Roterdã pretendem formar uma rota de exportação/importação de hidrogênio verde na área.

Conforme dados divulgados pela CIPP, a produção estimada de hidrogênio no complexo deve chegar a 1 milhão de toneladas/ano em 2030, com potencial para atender a 25% da demanda de importação de Roterdã.