Política Energética

ONS encerra hoje testes de importação de energia da Venezuela e Aneel avalia assunto na terça

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) deve encerrar hoje os testes da linha de transmissão que conecta a Venezuela a Roraima, para que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) delibere na próxima terça-feira, 19 de dezembro, sobre o aval ou não à importação da energia do país vizinho. A reunião, que será extraordinária, vai discutir o uso de recursos da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) para subsidiar a importação de energia elétrica da Venezuela para atendimento ao estado de Roraima, único totalmente isolado do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Centro de operações do ONS (Divulgação)
Centro de operações do ONS

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) deve encerrar hoje os testes da linha de transmissão que conecta a Venezuela a Roraima, para que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) delibere na próxima terça-feira, 19 de dezembro, sobre o aval ou não à importação da energia do país vizinho.

A reunião, que será extraordinária, vai discutir o uso de recursos da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) para subsidiar a importação de energia elétrica da Venezuela para atendimento ao estado de Roraima, único totalmente isolado do Sistema Interligado Nacional (SIN).

“Os testes têm a finalidade de mostrar a segurança com a operação da linha. Como diretriz básica, a importação dessa energia não pode comprometer a segurança do atendimento, foi uma condição básica que passamos ao operador da Venezuela”, disse Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do ONS, em entrevista coletiva depois do leilão de transmissão realizado nesta sexta-feira, 15 de dezembro.

A Âmbar Energia, empresa de energia do grupo J&F, recebeu autorização para importar energia da Venezuela. Segundo o Ministério de Minas e Energia, a empresa foi a única que solicitou o aval do governo.

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O diretor da Aneel Hélvio Guerra, que é relator do processo sobre o custeio dessa energia pela CCC, disse que não cabe à Aneel avaliar se há mais interessados na importação de energia do país.

“Estamos aguardando o posicionamento do ONS sobre a segurança”, disse Guerra. Segundo ele, a retomada desse processo é importante para o Brasil. “O processo caminha sem sobressaltos”, completou o diretor.