Aneel desloca equipes para monitorar barragem do Carioca, em Minas Gerais

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que deslocou equipes para monitorar a situação na barragem do Carioca, em Pará de Minas, Minas Gerais, de propriedade da Companhia de Tecidos Santanense. A barragem passou por evento de cheia diante das fortes chuvas que atingem Minas Gerais.

Em nota conjunta publicada nessa segunda-feira, 10 de janeiro, a Aneel, a Companhia de Tecidos Santanense, e os órgãos competentes de Minas Gerais, destacaram que, mesmo considerando o pior cenário possível, a ruptura da barragem da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) não atingiria as áreas urbanas dos municípios de Pará de Minas, Conceição do Pará, Pitangui e Onça do Pitangui. Todas as áras potencialmente atingidas por uma possível ruptura da barragem foram mapeadas pelo empreendedor dono da usina.

Ontem, 9 de janeiro, a prefeitura de Pará de Minas e a Defesa Civil de Minas Gerais recomendaram que moradores de Pará de Minas, Pitangui e de Onça de Pitangui, que moram abaixo da Usina do Carioca, que deixassem as casas imediatamente, devido ao alto risco de rompimento da barragem de água.

A Companhia Tecidos Santanense informou que está monitorando a situação, junto da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, e já providenciou o Plano de Ações Emergenciais (PAE) e os mapas para que as providências pertinentes possam ser tomadas.

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A nota conjunta foi assinada também pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), pela Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, pela Defesa Civil e pelo Corpo de Bombeirtos. Todos esses órgãos tiveram acesso ao Plano de Ação de Emergência (PAE) e pelos mapas de inundação. A barragem está sendo acompanhada, bem como as vazões afluentes ao seu reservatório.

A usina do Carioca é uma PCH de 1,6 MW de potência que gera energia utilizada pela Companhia de Tecidos Santanense no abastecimento da sua unidade em Pará de Minas.

(Atualizado em 10/01/2022, às 17h)