Regulação

Proposta em consulta estima tarifa de R$ 376,17/MWh para Angra 1 e 2 em 2024

A consulta receberá contribuições entre 5 de outubro e 20 de novembro. Considerando as estimativas de receita e do montante de energia a ser alocado para as distribuidoras cotistas em 2024, a tarifa estimada de Angra 1 e 2 para 2024 é de R$ 376,17/MWh, o que representa uma variação de 8,25% em relação à tarifa vigente.

Proposta em consulta estima tarifa de R$ 376,17/MWh para Angra 1 e 2 em 2024

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a abertura de consulta pública para revisão da receita de venda da energia elétrica das usinas de Angra 1 e 2, a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2024, e calculada em mais de R$ 5,06 bilhões.

A consulta receberá contribuições entre 5 de outubro e 20 de novembro. Considerando as estimativas de receita e do montante de energia a ser alocado para as distribuidoras cotistas em 2024, a tarifa estimada de Angra 1 e 2 para 2024 é de R$ 376,17/MWh, o que representa uma variação de 8,25% em relação à tarifa vigente.

Receita

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O valor calculado de R$ 5,06 bilhões representa uma variação de 8,55% em relação à receita vigente das usinas.

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A revisão periódica da receita compreende a redefinição da receita de venda da energia elétrica das usinas nucleares de Angra 1 e 2, de forma que seja compatível com a cobertura dos custos operacionais eficientes e com o retorno adequado para o capital investido.

A receita considera a soma de três parcelas: a Parcela A, que compreende o fundo de descomissionamento, custo com combustível nuclear, custos de conexão e uso dos sistemas de transmissão e distribuição, e encargos setoriais; a Parcela B, que compreende os custos de administração, operação, manutenção, remuneração de capital e cota de reintegração regulatória; e a Parcela de Ajuste, que contempla a diferença entre a cobertura tarifária concedida no processo tarifário anterior e os valores realizados.

Nesta conta, os maiores custos foram representados pelos combustíveis, da ordem de R$ 1,52 bilhão, variação de 8,09% na comparação com a receita de 2023, e que representou 69% da Parcela A. Também pesou os custos operacionais da Parcela B, em R$ 1,39 bilhão, alta de 19,18% na comparação com a receita deste ano.