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GD solar pode demandar investimentos de até quase R$ 140 bi até 2031, diz EPE

GD solar pode demandar investimentos de até quase R$ 140 bi até 2031, diz EPE

A capacidade instalada de projetos de geração distribuída a energia solar pode alcançar entre 22,8 gigawatts (GW) e 41,6 GW em 2031, de acordo com projeções da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Segundo a estatal, a micro e minigeração distribuída a fonte solar pode demandar investimentos de R$ 56 bilhões a R$ 138 bilhões nos próximos dez anos.

As projeções fazem parte do “Caderno do PDE 2013: Micro e Minigeração Distribuída & Baterias”, documento feito no âmbito dos estudos conduzidos pela estatal de estudos energéticos com relação ao Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031.

As projeções consideram cinco cenários, que vão desde a total remoção de incentivos existentes no sistema de compensação de energia e advento da cobrança de tarifa binômia até a manutenção das regras vigentes para o setor.

No cenário de referência adotado no estudo, a EPE projeta uma capacidade instalada de 26,4 GW de projetos de geração distribuída a fonte solar no país, em 2031, totalizando investimentos de R$ 71 bilhões.

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No documento, a EPE ressalta ainda que a geração descentralizada a energia solar foi a fonte que teve a maior expansão absoluta da oferta em 2020, com 2,5 GW. Em segundo lugar ficou a eólica, com 1,8 GW, seguido por gás natural (1,5 GW) e a geração solar centralizada (800 megawatts).

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a capacidade instalada de sistemas de geração distribuída a fonte solar no Brasil alcançou em junho a marca de 6 GW instalados, totalizando investimentos acumulados de R$ 30,6 bilhões, desde 2012.

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