Estudo alerta para risco de escassez e alta de preços de minerais para geração de energia limpa

Rodrigo Polito

Autor

Rodrigo Polito

Publicado

28/Set/2021 11:02 BRT

Um parque eólico offshore necessita, em geral, de um volume oito vezes maior de minerais críticos (por exemplo: cobre, zinco e manganês) do que uma termelétrica a gás natural de capacidade instalada semelhante, de acordo com dados da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). Da mesma forma, um veículo elétrico utiliza seis vezes mais minerais críticos do que carros com motor de combustão interna.

Os dados da IEA evidenciam o potencial da indústria de minerais críticos, cuja demanda deverá crescer seis vezes até 2040, impulsionada pelo movimento de grandes potências mundiais em busca da neutralidade de emissões de gases do efeito estufa e da transição energética – temas previstos para serem tratados na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-26), em novembro, em Glasgow, na Escócia.

Esses pontos são contemplados em estudo inédito lançado este mês pela Catavento Consultoria, às vésperas da principal cúpula da ONU para o debate sobre questões climáticas. O documento alerta para o risco de escassez e de alta dos preços desses minerais, como um dos três principais desafios para a cadeia de valor de minerais críticos em âmbito global. Os outros dois são a necessidade

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