Sustentabilidade

Transição energética é "chance definitiva" para tornar o Brasil desenvolvido, afirma Lula

Durante a reunião de abertura da comissão nacional do G20, colegiado responsável por auxiliar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o período em que o Brasil será presidente do grupo, o mandatário afirmou que a transição energética mundial será a chance “definitiva” do Brasil de se tornar um país desenvolvido.  

Brasília (DF), 23/11/2023 – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, durante instalação da Comissão Nacional para a Coordenação da Presidência do G20, no Palácio do Planalto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília (DF), 23/11/2023 – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, durante instalação da Comissão Nacional para a Coordenação da Presidência do G20, no Palácio do Planalto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Durante a reunião de abertura da comissão nacional do G20, colegiado responsável por auxiliar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o período em que o Brasil será presidente do grupo, o mandatário afirmou que a transição energética mundial será a chance “definitiva” do Brasil de se tornar um país desenvolvido.  

“Essa transição energética se apresenta para o Brasil como a oportunidade que nós não tivemos no século XX. Agora, no século XXI, teremos a possibilidade de mostrarmos ao mundo que quem quiser utilizar energia verde para produzir aquilo que é necessário para a humanidade terá no Brasil o [seu] porto seguro, para poderem vir aqui fazer seus investimentos e fazer com que esse país se transforme definitivamente em um país desenvolvido”, disse o presidente brasileiro. 

Responsável por liderar o grupo que reúne as 19 maiores econômicas do mundo e a União Europeia, a partir de 1° de dezembro deste ano até 30 de novembro de 2024, Lula definiu a transição energética como um dos três eixos centrais do seu mandato, que englobam a desigualdade e a reforma do sistema de governança global.  

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No evento, Lula anunciou uma força-tarefa para trabalhar nestes eixos, com destaque a iniciativas de incentivo à bioeconomia e um grupo de trabalho para tratar sobre a pauta de empoderamento feminino.

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O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, explicou que o evento é a conclusão da fase preparatória para o Brasil assumir a presidência do G20. 

“A presidência brasileira do G20 será uma ocasião ímpar para projetar imagem renovada do Brasil e apresentar a visão de liderança em termos de cooperação internacional e debate das grandes questões econômicas e sociais. Será, portanto, uma das principais prioridades da política externa brasileira ao longo dos próximos 12 meses”, disse o ministro.

Neste período, o Brasil organizará cerca de 100 reuniões oficiais em várias cidades do país, que incluem cerca de 20 reuniões ministeriais, 50 reuniões de alto nível e eventos paralelos. A 19ª reunião da cúpula do G20 está prevista para ocorrer entre 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro.