A Taesa levou o Lote 1 no leilão de transmissão realizado hoje pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ao oferecer uma receita anual permitida (RAP) de R$ 129,9 milhões, deságio de 47,76% em relação ao valor máximo estabelecido no edital, de R$ 248,653 milhões.
Inicialmente, a Taesa propôs uma RAP de R$ 134,9 milhões, deságio de R$ 45,75%, e a Copel Geração e Transmissão ofereceu R$ 134,7 milhões, deságio de R$ 45,4%, o que classificou as duas empresas para a disputa no pregão viva-voz. Depois de 10 rodadas, a Copel desistiu de continuar na disputa e a Taesa venceu o Lote.
Também fizeram propostas as empresas:
Energisa – R$ 154,7 milhões, deságio de 37,79%
Neoenergia – R$ 156,4 milhões, deságio de 37,1%
Cteep – R$ 157,014 milhões, deságio de 36,85%
Consórcio Lobo-Guará – R$ 167 milhões, deságio de 32,84%
Cobra Brasil – R$ 167,8 milhões, deságio de
Engie Brasil Transmissão – R$ 181 milhões, deságio de R$ 27,21%
Consórcio Olympus XI – R$ 181,5 milhões, deságio de 27,01%
EDP Energias do Brasil – R$ 184 milhões, deságio de R$ 26%
Sterlite – R$ 206 milhões, deságio de 17,15%
O Lote 1 envolve uma linha de transmissão entre Paraná e São Paulo, com 726 km de extensão, e tem a finalidade de fazer obras estruturantes para o sistema elétrico que supre a região metropolitana de Curitiba. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que serão criados 3.500 empregos diretos nas obras, que terão prazo de 60 meses.
O investimento projetado para o Lote 1 é de R$ 1,75 bilhão.
No total, o leilão compreende cinco lotes, envolvendo R$ 2,9 bilhões em investimentos e receita anual permitida (RAP) máxima de R$ 406 milhões.
Os lotes envolvem 902 km em linhas de transmissão e 750 MVA em capacidade de transformação, e ficam localizados nos estados Amapá, Bahia, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Os prazos de entrada em operação variam de 36 a 60 meses, e a Aneel estima que serão criados 6.607 empregos durante a construção dos empreendimentos.