Óleo e Gás

Brasil deve explorar a Margem Equatorial para ‘garantir’ investimentos privados, afirma Sachsida

O Brasil não pode perder a chance de explorar a Margem Equatorial em busca de petróleo, óleo e gás, afirmou nesta-terça, 29 de novembro, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida. Para o ministro, empresas ao redor do mundo estão procurando uma forma de investimento seguro no setor, que teriam como destino a Guiana ou o Brasil.

Brasil deve explorar a Margem Equatorial para ‘garantir’ investimentos privados, afirma Sachsida

O Brasil não pode perder a chance de explorar a Margem Equatorial em busca de petróleo, óleo e gás, afirmou nesta-terça, 29 de novembro, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida. Para o ministro, empresas ao redor do mundo estão procurando uma forma de investimento seguro no setor, que teriam como destino a Guiana ou o Brasil.

“A Margem Equatorial não vai parar e as empresas terão que escolher entre a Guiana e o Brasil, [isso] se não ficarmos criando questões que não existem em outros países da Europa, impedindo a exploração dos recursos naturais com leis, que não existem em outros lugares do mundo. Esse é o momento do Brasil, não podemos perder novamente essa chance”, disse o ministro durante o 5º Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo (PPSA).

As áreas da Margem Equatorial foram arrematadas por companhias em 2013, e desde então, as empresas vêm enfrentando dificuldades para obter licenças ambientais para desenvolver atividades exploratórias. Em seu discurso, Saschida defendeu que o país deverá melhorar marcos legais para facilitar o acesso dessas entidades.

Além disso, o ministro reforçou que a pasta segue atuando na melhoria da eficiência de campos marginais e nos leilões permanentes nas áreas de pré-sal, por meio do aprimoramento no modelo de concessões. Para Saschida, os desinvestimentos da Petrobras em conjunto com os desenvolvimentos já mencionados, devem “garantir o crescimento brasileiro por meio da competição”.

Projeções PPSA

Segundo dados da PPSA, atualmente, o desenvolvimento dos 18 contratos de partilha de produção demandará a contratação de 21 FPSOs de até 225 mil barris/ dia de capacidade até 2029. No total, são estimados US$ 72,5 bilhões pela indústria, entre 2023 e 2032, em fomentos para fabricação dessas plataformas, incluindo a construção de 319 poços de produção e injeção às novas unidades.

Em 2030, o regime de partilha de produção deve representar mais da metade da produção nacional de petróleo e dois terços do total produzido no pré-sal, alcançando 2,949 milhões de barris de petróleo por dia. Em 2031, a parcela de óleo da União deve alcançar 920 mil barris por dia.