Óleo e Gás

Coalizão pela competitividade do gás natural debate uso de reinjeção com Alckmin

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, se reuniu com o grupo Coalizão pela Competitividade Gás Natural (CCGNMP) para discutir o aumento de disponibilidade e competitividade do gás natural como matéria-prima, principalmente nos setores químico e de fertilizantes no Brasil.

Coalizão pela competitividade do gás natural debate uso de reinjeção com Alckmin

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, se reuniu com o grupo Coalizão pela Competitividade Gás Natural (CCGNMP) para discutir o aumento de disponibilidade e competitividade do gás natural como matéria-prima, principalmente nos setores químico e de fertilizantes no Brasil. 

Segundo Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) , Geraldo Alckmin mostrou-se bastante alinhado com o tema, além de ter demonstrado muita preocupação com o desenvolvimento da indústria de fertilizantes, química e hidrogenados. “Alckmin mostrou que está empenhado em ver a infraestrutura do País ser desenvolvida, e afirmou que a construção de dutos de transporte para viabilizar a interiorização do gás natural é fundamental para o País”, afirmou Augusto Salomon, presidente executivo da Abegás, em nota. 

Estudos preliminares do grupo apontam que, o Brasil tem grande quantidade de gás natural associado ao pré-sal disponível, mas que está distante dos setores industriais, visto que 45% é reinjetado no sistema, contra a média mundial de 20%

“A disposição [do gás reinjetado], a preços competitivos para produção de químicos e fertilizantes, gerará um ciclo virtuoso e sustentável de desenvolvimento ao país, além de contribuir para a eliminação da vulnerável posição que nos encontramos de importadores de insumos químicos e de fertilizantes, estratégicos para o agronegócio e a indústria química de transformação brasileira, atualmente gerando um déficit na balança comercial de US$ 65 bilhões”, disse Joaquim Maia, presidente da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi), entidade que lidera o CCGNMP. 

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Ainda de acordo com o executivo, Alckmin declarou apoio à iniciativa da Coalizão e se comprometeu em coordenar uma ação junto às demais áreas do governo envolvidas, como o Ministério de Minas e Energia (MME), o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAP) e a presidência da Petrobras.  

Segundo o CCGNMP, os dados apresentados ao vice-presidente da República, também foram divulgados com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em janeiro deste ano, e com o ex-senador, Jean Paul Prates, em julho de 2022. 

O grupo informou ainda que está iniciando um estudo detalhado do gás natural como matéria-prima, incluindo oferta, demanda, escoamento, gargalos existentes bem como tributação com recomendações de ações e políticas públicas junto à Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). 

Além da Abegás e da Abemi, a Coalizão pela Competitividade Gás Natural (CCGNMP) é formada por outras associações ligadas aos setores de infraestrutura e indústrias de base (Abdib), indústria química (Abiquim), transportes (CNT), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia de Sergipe (Sedetec/SE) e transportadoras de gás (TGBC).

(Atualizado em 07/02/2023, às 15:21, para correção de informações)