No segundo evento da semana de lançamento de uma usina termelétrica promovido pela agenda dos 1.000 dias do governo de Jair Bolsonaro, autoridades estiveram presentes na cerimônia da GNA I (1.338 MW). Bernardo Perseke, CEO e diretor presidente da GNA, anunciou o início das obras da segunda usina, GNA II, com quase 1.700 MW de capacidade instalada.
“Em conjunto as duas terão mais de 3.000 MW, e será o maior complexo termelétrico da América Latina. E isso é só o começo! Além da GNA I e GNA II, temos 3.400 MW já licenciados para participar dos próximos leilões. Temos dois projetos de gasodutos e uma UPGN (Unidade de Processamento de Gás Natural) que queremos tirar do papel. Será o maior hub de gás da América Latina”, disse Perseke.
Esta segunda usina tem previsão de entrada em operação em abril de 2024. Os investimentos combinados nas termelétricas a gás natural liquefeito (GNL) chegam a cerca de R$ 10 bilhões.
O CEO da GNA reforçou os desafios da obra da GNA I que passou pelo seu pico durante a pandemia da covid-19, e que iniciou a operação comercial em 15 de setembro. Inicialmente, o cronograma previa a entrada em operação da usina até o fim de maio, mas problemas no comissionamento acabaram postergando a conclusão da obra.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ressaltou que o empreendimento “está sendo essencial nesse momento, que o país passa pela maior escassez hídrica da história”. Albuquerque aproveitou para comemorar os feitos do governo durante os 1.000 dias.
“Mil dias que tenho a sensação de que passaram muito rápido, por um lado, talvez pela intensidade do trabalho, e por outro, sinto que foi muito tempo, pela quantidade de entregas e realizações que estamos percebendo”, disse o ministro.
Bento Albuquerque destacou que desse período, 600 dias foram durante a pandemia. Do período total, ainda enfatizou os leilões de petróleo e investimentos que retornaram, em bônus de outorga e royalties, dez leilões de energia, com mais dois a serem realizados até o final do ano, além da capitalização da Eletrobras e outras quatros medidas provisórias.