A atividade de descomissionamento de unidades produtoras de petróleo e gás natural no mar deve demandar investimentos de cerca de R$ 28 bilhões no Brasil até 2025, de acordo com estimativas da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
“No mundo, estima-se que ao menos US$ 85 bilhões serão gastos em descomissionamento nesta década. No Brasil, esta indústria deverá movimentar R$ 28 bilhões até 2025, entre arrasamento e abandono de poços, recuperação de áreas e retirada de equipamentos. A maior parte desses recursos irá para as bacias de Campos e Santos, mas haverá também oportunidades em praticamente todas as regiões do país, como no caso das bacias Potiguar, Sergipe-Alagoas, Solimões e Amazonas”, disse o diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, durante a cerimônia de lançamento do Caderno de Descomissionamento Offshore no Brasil, feito em parceria com a FGV, nesta segunda-feira, 25 de janeiro.
Presente ao evento, realizado via internet, o diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da Petrobras, Roberto Ardenghy, elogiou o movimento de regulamentação da atividade de descomissionamento pela ANP.
“Estamos chegando em um momento de maturidade da nossa indústria. Quando se começa a falar em descomissionamento, em desmantelamento de unidades de produção offshore, seja unidade fixa ou unidades flutuantes, estamos falando de um mercado que já começa a ficar maduro”, afirmou o executivo.