Óleo e Gás

EPE: UPGNs refletem melhor solução para monetização do gás natural offshore

EPE: UPGNs refletem melhor solução para monetização do gás natural offshore

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) divulgou nota técnica em que identifica as Unidades de Processamento de Gás Natural (UPGNs) como a melhor solução para a monetização do gás natural offshore no Brasil. Essa alternativa de escoamento por gasodutos aliada a UPGNs já é aplicada em larga escala no país.

Segundo a nota da EPE, essa é a tecnologia mais adequada, principalmente, para distâncias inferiores a 500 quilômetros e volumes acima de 12 milhões de m³/dia – compatíveis com as descobertas do pré-sal brasileiro.

No entanto, para campos com menor escala de produção, a instituição aponta que pode ser necessário a realização de mistura de suas correntes de gás natural antes do envio para o litoral, para que o escoamento se torne viável técnica e economicamente.

Ainda falando de tecnologias embarcadas, as plantas flutuantes de liquefação de gás natural (FLNG) apresentam o menor pagamento do transporte. Sua viabilidade vai depender dos preços do gás natural liquefeito (GNL) no mercado global, e seria positiva para preços mais altos.

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Além disso, a tecnologia, assim como a das plantas flutuantes de gás natural comprimido embarcado (FCNG), podem não ser aplicáveis para as necessidades técnicas que se apresentam em campos afastados do litoral.

No caso da FCNG, apesar do baixo custo de compressão, carregamento, entrega e descompressão do gás natural, o valor é compensado pelo custo unitário de transporte relativamente alto quando realizado a longas distâncias ou em projetos de grande porte, uma vez que seria necessário aumentar a frota de navios para se alcançar o fluxo necessário para a entrega.

Conforme aponta a EPE é previsto na próxima década um aumento contínuo na produção de gás natural no país, principalmente em campos offshore e de acumulações do pré-sal. Em 2019, as reservas brasileiras de gás natural atingiram um volume de cerca de 365 bilhões de m³, dos quais, 86% produzidos em associação ao petróleo e 84% com origem offshore.

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