Óleo e Gás

Excedente da cessão onerosa responderá por 56% da produção em partilha até 2030, diz PPSA

Excedente da cessão onerosa responderá por 56% da produção em partilha até 2030, diz PPSA

Os quatro contratos de volumes de excedentes da cessão onerosa (Búzios, Itapu, Sépia e Atapu) deverão responder por 56% da produção em regime de partilha de produção até 2030, produzindo cerca de 4 bilhões de barris de petróleo na década. As estimativas fazem parte de estudo da Pré-sal Petróleo (PPSA), estatal que representa os interesses da União nos contratos de partilha de produção no polígono do pré-sal, apresentado nesta quarta-feira, 18 de agosto, em evento em Houston, nos Estados Unidos.

Dos quatro contratos, dois (referentes a Búzios e Itapu) já foram assinados. Os excedentes da cessão onerosa das áreas de Sépia e Atapu serão leiloados no fim deste ano.

Ainda de acordo com o estudo, no total, a produção estimada para o regime de partilha nesta década, considerando outros 15 contratos, somará mais de 7 bilhões de barris.

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Os números foram apresentados pelo diretor-presidente da PPSA, Eduardo Gerk, para investidores estrangeiros, durante evento promovido pela Câmara de Comércio Brasil-Texas em Houston, em paralelo à Offshore Technology Conference (OTC).

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Segundo a PPSA, ao longo da década, a União terá direito a uma produção superior a 900 milhões de barris de petróleo, sendo 43% referentes aos quatro contratos de volumes de excedentes da cessão onerosa. A comercialização da parcela da União será realizada pela PPSA.

O estudo da PPSA estimou ainda investimentos de US$ 164 bilhões nos 19 contratos até 2030. Metade dos recursos deverão ser realizados pelos consórcios de Búzios, Itapu, Sépia e Atapu, que investirão em poços (44%), equipamentos subsea (30%) e FPSOs (26%).