Óleo e Gás

Excelerate Energy avalia participar de leilões de térmicas no Brasil

O Brasil possui papel relevante na estratégia de crescimento da norte-americana Excelerate Energy, que iniciou ano passado as operações no terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) arrendado da Petrobras na Bahia. Entre as principais oportunidades de negócios vislumbradas pela companhia estão a comercialização de gás natural e a distribuição de GNL por meio rodoviário, impulsionadas pela abertura do mercado, além da possibilidade de participação nos leilões de geração termelétrica do país. “O Brasil é muito importante. Por exemplo, no Brasil hoje temos um investimento de quase US$ 700 milhões”, afirmou Gabriela Aguilar, vice-presidente para a América Latina e country manager para a Argentina da Excelerate Energy, em entrevista à MegaWhat.

Fotos Aerea referente ao serviço de fotografia, das obras da faixa de dutos TRBA-Gascac e Pier de GNL, na Implementação de Empreendimentos para o Te. Foto: Ag. BAPRESS Data:22/11/2013
Fotos Aerea referente ao serviço de fotografia, das obras da faixa de dutos TRBA-Gascac e Pier de GNL, na Implementação de Empreendimentos para o Te. Foto: Ag. BAPRESS Data:22/11/2013

O Brasil possui papel relevante na estratégia de crescimento da norte-americana Excelerate Energy, que iniciou ano passado as operações no terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) arrendado da Petrobras na Bahia. Entre as principais oportunidades de negócios vislumbradas pela companhia estão a comercialização de gás natural e a distribuição de GNL por meio rodoviário, impulsionadas pela abertura do mercado, além da possibilidade de participação nos leilões de geração termelétrica do país.

“O Brasil é muito importante. Por exemplo, no Brasil hoje temos um investimento de quase US$ 700 milhões”, afirmou Gabriela Aguilar, vice-presidente para a América Latina e country manager para a Argentina da Excelerate Energy, em entrevista à MegaWhat.

“A região [América do Sul] é muito importante para a Excelerate, em termos de receita também. E acreditamos que, no futuro, com a ideia de crescimento e de mercado de potencial [de gás natural], a região, e o Brasil particularmente, vai ter um lugar muito importante [nos negócios do grupo]”, completou Aguilar.

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Segundo a executiva, que participou da Rio Oil & Gas, no Rio, a companhia vê oportunidades de negócios em geração termelétrica, porém, o preço atual do GNL cria um desafio para a viabilidade dos projetos nos leilões. “Estamos olhando no Brasil a possibilidade de estarmos conectados a uma central de geração. Olhamos também os leilões de termelétricas. Mas a verdade é que com o preço atual do GNL [a viabilização] é muito difícil”, explicou ela.

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Apesar de ter ganho notoriedade no mercado brasileiro após vencer o processo aberto pela Petrobras para o arrendamento do terminal de regaseificação de GNL na Bahia, com prazo de operação até o fim de 2023, Aguilar explica que a companhia atua no Brasil desde 2012, quando venceu licitação da Petrobras para o abastecimento do terminal de regaseificação de GNL da Baía de Guanabara.

Com relação às operações na Bahia, ela explicou que a as embarcações possuem capacidade de 20 milhões de m³/dia de gás natural e o terminal possui capacidade de 15 milhões de m³/dia. Neste momento, a companhia está fornecendo cerca de 4 milhões de m³/dia de gás natural, para o segmento termelétrico, indústria e para a Petrobras, para o seu consumo próprio.

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