Óleo e gás

Justiça colombiana atende pleito de indígenas e ordena paralisação de poço da Petrobras

Decisão judicial paralisa atividades em ativo da Petrobras e Ecopetrol na Colômbia
Decisão judicial paralisa atividades em ativo da Petrobras e Ecopetrol na Colômbia | Pexels / Ekaterina Bolovtsov

A justiça colombiana determinou que a Petrobras e a Ecopetrol suspendam imediatamente as atividades no poço Uchuva-2, no bloco Tayrona, na região do Caribe colombiano.

A decisão foi tomada mediante ação de comunidades indígenas de Taganga, que alegam que os processos de consulta prévia não foram devidamente observados. Assim, a justiça determinou a paralisação das atividades até que haja um processo de consulta às comunidades indígenas, que deve ser realizado seguindo as normas internacionais e constitucionais aplicáveis ​​à proteção dos direitos das comunidades étnicas na Colômbia. De acordo com as colombianas Caracol Rádio e Portal Caracol, a decisão também ordena novos estudos de impacto ambiental e os efeitos no município.

A Petrobras é operadora do bloco Tayrona, com 44,44% de participação. As operações de perfuração no ativo começaram em junho e, em agosto, a Petrobras anunciou a descoberta de gás na região.

Conclusão de oferta de recompra de títulos globais de US$ 1 bilhão

A Petrobras comunicou nesta segunda-feira, 16 de setembro, que concluiu a oferta de recompra de títulos globais, no valor de US$ 1 bilhão. A operação foi precificada em 3 de setembro.

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Segundo a companhia, a demanda aproximada foi 3,2 vezes superior à oferta, com mais de 180 ordens de investidores da América do Norte, Europa, Ásia e América Latina. O montante total ofertado pelos investidores foi aceito para recompra.

“As operações estão em linha com a gestão de dívida da companhia, mantendo o compromisso de controle do endividamento em nível saudável para empresas do segmento e porte da Petrobras”, diz comunicado da empresa.