Com a conclusão da aquisição do campo de Baúna da Petrobras, a australiana Karoon Energy assinou na última sexta-feira, 6 de novembro, o contrato de fretamento e operação do FPSO Cidade de Itajaí, da joint-venture Altera&Ocyan, que atua no campo, localizado em águas rasas da Bacia de Santos. O prazo do contrato da plataforma também foi ampliado em quatro anos, com vencimento em 2026, podendo ser renovado por mais dois anos.
Segundo o vice-presidente de Serviços Integrados da Ocyan, Jorge Mitidieri, a expansão do contrato é um sinal positivo com relação à performance operacional e de segurança do FPSO. A plataforma alcançou a marca de mais de 109 milhões de barris de óleo produzidos. Durante a pandemia, não foi detectado nenhum caso de covid-19 na plataforma.
Com relação à aquisição do campo da Petrobras, a Karoon realizou o pagamento de US$ 150 milhões pelo ativo. Um outro valor, de US$ 49,9 milhões, foi pago à petroleira estatal na data da assinatura do negócio, em julho do ano passado. A parcela remanescente, estimada em cerca de US$ 40 milhões, será paga pela Karoon em 18 meses, considerando os ajustes de preço, uma vez que a data-base da transação é janeiro de 2019.
Segundo a Petrobras, adicionalmente, foi acordada pelas partes uma parcela contingente do preço, a ser recebida pela Petrobras até 2026, no valor de US$ 285 milhões.
O campo de Baúna iniciou a produção em fevereiro de 2013, a partir do FPSO Cidade de Itajaí. A produção média do campo no acumulado deste ano até setembro foi de aproximadamente 16 mil barris diários de petróleo e 104 mil metros cúbicos de gás natural.
Com a transação, a Karoon será a operadora da concessão com 100% de participação no campo.
