A Pré-Sal Petróleo (PPSA), estatal que gerencia a parcela da União nos contratos de partilha do pré-sal, leiloará nesta quinta-feira, 26 de junho, 74,5 milhões de barris de óleo. Este é o maior volume já comercializado pela PPSA, que chega ao seu quinto leilão. O certame acontecerá na B3, em São Paulo, a partir das 9h.
O montante corresponde à produção de 2025 e 2026 da União nos campos de Mero, Búzios, Sépia e Itapu. A produção correspondente ao campo de Bacalhau foi retirada do escopo deste certame e será comercializada na forma spot.
Assim, serão oferecidos sete lotes, sendo quatro do campo de Mero (cada um referente a uma das plataformas que opera no campo, exceto Alexandre Gusmão e Pioneiro de Libra, comercializados juntos). Búzios, Itapu e Sépia têm um lote cada.
Dez empresas poderão participar: CNOOC, Equinor, ExxonMobil, Galp, Petrobras, PetroChina, PRIO, Refinaria de Mataripe (Acelen), Shell e TotalEnergies. As empresas podem participar individualmente ou em consórcio de até três integrantes.
Nesta terça-feira, 24 de junho, a PPSA divulgou os preços mínimos para cada lote, com base no preço do brent. Assim, as ofertas variam de brent datado menos US$ 4,13 por barril (Sépia) até brent datado menos US$ 2,73 por barril. Os lances devem ser cadastrados até esta quarta-feira, véspera do leilão.
No dia do certame, as ofertas serão abertas. Caso a diferença entre as duas melhores propostas para um determinado lote seja maior do que US$ 0,45 por barril, a proponente melhor classificada será imediatamente declarada vencedora. Se a diferença for menor do que US$ 0,45 por barril, começa a fase de viva-voz, em que podem participar todas as empresas que tiverem oferecido lances neste intervalo.
Se não houver ofertas acima do patamar inicial de preços divulgado pela PPSA, acontece a Repescagem, com base em um novo patamar de preço mínimo anunciado na hora para abertura de um pregão em viva voz com a participação de todas as empresas habilitadas.