Óleo e Gás

Moody's eleva perspectiva da indústria global de energia de estável para positiva

Moody's eleva perspectiva da indústria global de energia de estável para positiva

A perspectiva para a indústria global de energia mudou de estável para positiva, de acordo com levantamento feito pela Moody’s Investors Service, publicado nesta segunda-feira, 26 de abril. A agência, porém, mantém a previsão de preços de petróleo, em médio prazo, de US$ 45 a US$ 65 o barril. No mesmo horizonte, a estimativa de valor do gás natural liquefeito (GNL) no Henry Hub é de US$ 2 a US$ 3 o milhão de BTU.

A melhora da perspectiva deve-se a uma recuperação da atividade econômica global, impulsionada pelo aumento da atividade comercial e manufatureira à medida que a pandemia de covid-19 é controlada, de acordo com a vice-presidente sênior da Moody’s, Elena Nadtotchi. Segundo ela, a recuperação da atividade econômica está acelerando o ritmo da demanda por petróleo e gás natural até o fim deste ano e início de 2022.

Segundo a especialista, a dinâmica de mercado favorável e os custos operacionais e de serviços offshore relativamente baixos impulsionarão os lucros e o fluxo de caixa operacional das empresas de exploração e produção (E&P) de petróleo em 2021, devido aos preços mais altos do petróleo. De acordo com ela, as petroleiras deverão focar a disciplina de capital e a eficiência operacional, para gerar um fluxo de caixa livre mais forte, pagar dívidas e fortalecer sua qualidade de crédito geral, após um 2020 “muito difícil”.

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Ela destaca ainda que a demanda reprimida por viagens e ganhos sazonais mais altos do segundo e terceiro trimestre de 2021 são um bom indicador para o segmento de refino e marketing até 2022. A agência estima que a demanda global por derivados de petróleo aumentará cerca de 6%, este ano, e em quase 4%, em 2022.

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Galp

A petroleira portuguesa Galp divulgou hoje lucro líquido de 26 milhões de euros no primeiro trimestre de 2021. O valor é 4% inferior ao apurado em igual período de 2020.

Nos três primeiros meses do ano, a produção de óleo e gás da empresa alcançou 125,2 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia, com queda de 6,2% ante o primeiro trimestre do ano passado. Na mesma comparação, a produção no Brasil recuou 2,8%, para 112,2 mil boe/dia.