A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, incluindo a Rússia, (Opep+) aprovou um corte de 2 milhões de barris diários na produção a partir de novembro, confirmando a expectativa do mercado. A decisão foi tomada em reunião do cartel realizada nesta quarta-feira, 5 de outubro, no primeiro encontro presencial dos representantes dos países desde o início da pandemia de Covid-19, em março de 2020.
Esta foi a segunda redução mensal seguida determinada pelo grupo. Na última reunião, em setembro, a Opep+ decidiu por uma redução de 100 mil barris diários na produção em outubro, o que colocou a produção total no mesmo patamar de agosto.
Notícias Relacionadas
Óleo e gás
MPF entende que plano da Petrobras para Foz do Amazonas é insuficiente
Ministério Público Federal faz recomendações à estatal e ao Ibama e dá 15 dias para atendimento; descumprimento configura ameaça de lesão ao meio ambiente
Empresas
Petrobras planeja investir US$ 111 bi entre 2025 e 2029, 9% a mais do que plano anterior
Planejamento completo será avaliado pelo Conselho nesta quinta-feira
Mais cedo, a consultoria Rystad Energy havia comentado, em nota, que uma provável redução, entre 500 mil e 2 milhões de barris diários, seria um sinal de alta para os preços do petróleo.
Às 10h46, o contrato do petróleo tipo Brent, referência global, para entrega em dezembro, registrava alta de 1%, para US$ 92,75 o barril.
