Óleo e Gás

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Silveira aposta em atuação da AGU para reverter decisão sobre exploração na Margem Equatorial

Economia e Política

Silveira aposta em atuação da AGU para reverter decisão sobre exploração na Margem Equatorial

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse estar confiante em reverter a decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em relação à exploração do poço no bloco FZA-M-59, localizado na bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial, pela Petrobras. “A minha decisão foi encaminhar à Câmara de Conciliação da AGU [Advocacia-Geral da União] um questionamento de ordem jurídica se essa portaria tem efetividade sobre esses blocos que foram leiloados e se a repercussão jurídica é de repercussão geral ou não. Se a resposta for que essa portaria é válida e que esses blocos foram leiloados de forma adequada. Discussões assim são naturais [...] e nós venceremos o debate, não só nesse bloco, mas em outros”, afirmou, ao ser entrevistado pela BandNews nesta quarta-feira, 9 de agosto.  

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Empresas

Transportadoras se dizem prontas para ampliar a malha de gás, mas aguardam regulação

Em meio a discussões sobre a disponibilidade de gás para abastecimento industrial, e ao esperado aumento na produção do combustível com os projetos BM-C-33 e Sergipe-Alagoas, as transportadoras se dizem prontas para investir e “desengargalar” a rede. A realização dos investimentos depende, entretanto, de aprovação regulatória pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). As conversas aconteceram nesta quarta-feira, 8 de agosto, durante o evento Rio Pipeline, organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP).

Declaração de países amazônicos deixa petróleo de lado e foca em mecanismos de financiamento

Combustíveis

Declaração de países amazônicos deixa petróleo de lado e foca em mecanismos de financiamento

A IV Cúpula da Amazônia realizada nesta terça-feira, 8 de agosto, e que reuniu presidentes e representantes dos oitos países amazônicos, terminou seu primeiro dia com a adoção da Declaração de Belém, documento que consolida uma nova agenda comum de cooperação para a Amazônia, mas que não fala diretamente sobre a exploração de petróleo e gás natural na região, ou de prazos e compromissos de transição energética. A Declaração de Belém elenca 113 compromissos a serem adotados pelos países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), composto por Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. A Colômbia foi o único país a enfatizar a necessidade de interromper a exploração e utilização do gás natural, petróleo e carvão, e sem consenso, o assunto ficou de fora do texto.

Conhecer potencialidades da Margem Equatorial é contribuir com discussão da transição energética, diz Silveira

Óleo e Gás

Conhecer potencialidades da Margem Equatorial é contribuir com discussão da transição energética, diz Silveira

Em sua chegada à Belém, no Pará, para participar da Cúpula da Amazônia, que ocorre entre os dias 8 e 9 de agosto, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o encontro será um momento propício para dizer para a população brasileira a verdade sobre a exploração da Margem Equatorial. “É extremamente extensa a Margem Equatorial. Por uma questão de conjuntura, o primeiro ponto focal de pesquisa é um ponto que está a 500 quilômetros da Foz do Amazonas, em alto mar, 188 quilômetros do Oiapoque, portanto, completamente fora daquilo que a gente chama de Foz do Amazonas”, disse o ministro.

Entenda os caminhos e o papel do CCUS até a efetiva mitigação de gás carbônico

Óleo e Gás

Entenda os caminhos e o papel do CCUS até a efetiva mitigação de gás carbônico

Na corrida pela descarbonização, as empresas do setor de petróleo e gás natural têm apresentado técnicas como captura, uso e armazenamento geológico de carbono (CCUS, na sigla em inglês) como solução para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A Petrobras, por exemplo, anunciou a reinjeção de 10,6 milhões de toneladas de CO2 nos reservatórios do pré-sal em 2022, o equivalente a 25% do total reinjetado por toda a indústria naquele ano, segundo o Global CCS Institute. A companhia, entretanto, não contabiliza o CCUS como emissões evitadas, e sim como redução na intensidade de emissões das atividades de exploração e produção de petróleo (E&P).

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Destaques do Diário

MTGás vai importar gás natural da Bolívia para atender térmicas e indústria

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a Companhia Mato-Grossense de Gás (MTGás) a exercer a atividade importação de gás natural da Bolívia, até 29 de janeiro de 2025.  A empresa poderá importar 2,5 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural da Bolívia para atendimento do setor industrial, comercial, veicular, serviços, cogeração, termelétrico e de fertilizantes.  O transporte se dará por meio de gasoduto, com entrega nas cidades de Cáceres, no Mato Groso, e Corumbá, no Mato Grosso do Sul.   A MTGás deverá apresentar à ANP os contratos de compra e venda de gás natural celebrados com o fornecedor estrangeiro no prazo de 30 dias, contados da sua assinatura.  

Deyvid Bacelar é reeleito coordenador-geral da FUP por mais três anos

Empresas

Deyvid Bacelar é reeleito coordenador-geral da FUP por mais três anos

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou, por meio de nota, que elegeu sua nova diretoria nesta quinta-feira, 3 de agosto, durante o XIX Congresso Nacional da federação (Confup), realizado no Instituto Cajamar, localizado em São Paulo. Deyvid Bacelar, coordenador-geral desde 2020, foi reeleito e segue no comando da entidade para um novo mandato até agosto de 2026.   Segundo a FUP, os membros eleitos são trabalhadores ativos e aposentados da Petrobras e de setores privados que presta, serviços à estatal. A nova diretoria tomou posse logo após a votação e, em seguida, houve a solenidade de abertura do XIX Confup.   Entre os 36 eleitos para os cargos de titular, suplente e no conselho fiscal, nove são mulheres, correspondendo a 25% da composição da nova gestão. 

Ônibus e caminhões movidos a gás e biometano são testados no Paraná e em São Paulo

Combustíveis

Ônibus e caminhões movidos a gás e biometano são testados no Paraná e em São Paulo

A Scania e a Compagás estão realizando testes com um ônibus movido a gás natural ou biometano. O veículo rodou todo o mês de junho na cidade de Londrina com abastecimento integralmente feito por biometano. Em 1º de agosto, o veículo passou a rodar em Ponta Grossa, desta vez movido a gás natural veicular (GNV). O mesmo ônibus atendeu Curitiba e a região metropolitana entre março e maio, com GNV.

Brasil responde por 70% do lucro da venda de gás natural da boliviana YPFB

Empresas

Brasil responde por 70% do lucro da venda de gás natural da boliviana YPFB

A Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) faturou mais de US$ 701 milhões pela venda de gás natural para Brasil entre janeiro e junho de 2023, anunciou nesta quinta-feira, 03 de agosto, o presidente da estatal boliviana, Armin Dorgathen Tapia. No total, a empresa recebeu US$ 1,2 bilhão pela comercialização de gás no período.  “A demanda de gás no mercado brasileiro no referido período manteve um patamar estável sem apresentar crescimento significativo, devido aos altos níveis dos reservatórios, situação que tem reduzido o consumo de gás para geração de energia elétrica”, diz a empresa em comunicado.

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Óleo e Gás

Brasil tem recorde na produção de petróleo e gás em junho

Em junho de 2023, o Brasil registrou produção recorde de petróleo e gás natural, com um total de 4,324 milhões de barris de óleo equivalente por dia, sendo 3,367 milhões de barris por dia de petróleo e 152,258 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. O pré-sal respondeu por 75% destes índices. A produção nacional de óleo e gás em junho de 2023 foi a maior já registrada, superando a de fevereiro de 2023, quando foram produzidos 4,183 milhões de barris de óleo equivalente por dia.

Eneva registra crescimento de 52,8% na geração do segundo trimestre

Empresas

Eneva registra crescimento de 52,8% na geração do segundo trimestre

A Eneva alcançou os 1.418 GWh de geração em todas as suas operações no segundo trimestre de 2023, alta de 52,8% na comparação anual, conforme prévia operacional divulgada nesta semana pela companhia.   No período, o despacho médio cresceu de 10% para 14%, sendo impulsionado pela exportação da geração termelétrica do Complexo Parnaíba para a Argentina e Uruguai. Já a demanda média total por importação de energia dos dois países registrou média de 1,4 GW médio por dia no trimestre, atingindo maiores picos de demanda no mês de abril e a partir da segunda semana de junho