Óleo e Gás

Petrobras adia prazo de venda de três refinarias; produção da 3R dispara

Refinaria Alberto Pasqualini – REFAP
Refinaria Alberto Pasqualini – REFAP

A Petrobras adiou por mais duas semanas o prazo para recebimento de manifestação dos interessados no processo de venda das refinarias Abreu e Lima (PE), Repar (PR) e Refap (RS), previsto inicialmente para esta sexta-feira, 15 de julho.

Os empreendimentos fazem parte do pacote de desinvestimentos em refino da petroleira, que totaliza oito refinarias, responsáveis por uma capacidade de processamento de 1,1 milhão de barris diários, o equivalente a metade da capacidade do parque de refino do país.

Dos oito empreendimentos, apenas a RLAM, na Bahia, teve a venda concluída. A unidade foi vendida para a Acelen, controlada pelo fundo Mubadala, que mudou o nome da refinaria para Mataripe.

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Outras três refinarias estão em estágio avançado de venda. São elas a Reman (AM), SIX (PR) e Lubnor (CE).

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Completa o pacote de desinvestimentos em refino a Regap (MG).

3R

A 3R Petroleum registrou uma produção média de óleo e gás de 12,2 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia, no segundo trimestre, com alta de 33,6% em relação ao primeiro trimestre do ano. O resultado foi impulsionado também pela operação do Polo Recôncavo, assumida pela 3R em maio.

Em relatório sobre o início da cobertura da 3R Petroleum, o Santander indicou preço-alvo de R$ 100 por ação, ante uma cotação atual na casa de R$ 30 por ação.

“Como resultado de seu impressionante impulso de M&A [fusões e aquisições] nos últimos anos, principalmente adquirindo ativos da Petrobras, a empresa construiu um portfólio diversificado (onshore e offshore) de ativos com grandes reservas 1P [provadas] e potencial de crescimento significativo”, afirma o Santander, em relatório assinado por Christian Audi e Eduardo Muniz.

(foto: André Valentim / Agência Petrobras)