A Petrobras assinou na segunda-feira, 5 de julho, o acordo para a venda do Polo Alagoas para a Petro+. O negócio, de US$ 300 milhões, envolveu o pagamento ontem de US$ 60 milhões, no ato da assinatura do contrato, e prevê o desembolso de US$ 240 milhões no fim da transação.
O Polo Alagoas inclui sete concessões de exploração e produção de óleo e gás, sendo seis terrestres e o campo de Paru, localizado em águas rasas, com lâmina d’água de 24 metros. Ao todo, a produção média no polo, de janeiro a maio de 2021, foi de 1,9 mil barris diários de petróleo e de 602 mil m³/dia de gás natural.
Além dos campos, o negócio envolve ainda a transferência da unidade de processamento de gás natural (UPGN) de Alagoas, cuja capacidade de processamento é de 2 milhões de m³/dia. A unidade é responsável pelo tratamento de 100% do gás produzido no polo.
Sísmica
A Petrobras também informou ontem que iniciará na primeira quinzena de julho a primeira aquisição sísmica com a tecnologia Ocean Bottom Nodes (OBN) e novos levantamentos multifísica do projeto 3D Nodes do Parque das Baleias, na Bacia de Campos.
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Enauta
A produção de óleo e gás da Enauta alcançou 18,9 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia em junho, informou a petroleira nesta terça-feira, 6 de julho. Segundo a empresa, no mesmo período, o campo de Atlanta, na Bacia de Santos, atingiu seu maior volume produzido no ano, de 17,3 mil barris diários de petróleo.
O campo de Atlanta está produzindo atualmente por meio de um único poço. Os outros dois poços tiveram a produção interrompida nos últimos dias. Segundo a Enauta, foi identificada uma falha no sistema de bombeio desses dois poços.
O retorno da produção do primeiro dos poços está previsto para a segunda quinzena de julho. O outro poço tem retorno previsto para agosto.
