O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, declarou durante participação em evento da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern), que a estatal vai permanecer no Rio Grande do Norte e que há “um oceano de oportunidades” no estado.
A Petrobras está no Rio Grande do Norte há mais de 40 anos. Na unidade de negócios que engloba o estado e o Ceará são produzidos diariamente 20 mil barris de óleo equivalente (boed), 5,2 mil m3/dia de derivados e são empregadas 2.470 pessoas.
Durante o evento, Jean Paul Prates apresentou as perspectivas futuras para a produção de petróleo e energias renováveis no Brasil. Segundo o presidente da estatal, a companhia seguirá produzindo óleo e gás com baixos custos e redução de emissões de carbono.
Prates ainda ressaltou que o principal foco de investimentos em atividades exploratórias da Petrobras nos próximos anos estará concentrado na Margem Equatorial. A nova fronteira exploratória, localizada no litoral brasileiro entre os estados do Rio Grande do Norte e Amapá, tem a previsão de investimentos de US$ 2,9 bilhões na perfuração de 16 poços nos próximos cinco anos, incluindo reservas na costa potiguar.
“O estado do Rio Grande do Norte já fez a transição energética, era o maior produtor de petróleo em terra. E hoje é o maior produtor de energia eólica, autossuficiente em energia renovável. Cabe à Petrobras fazer uma transição energética justa, que não deixe ninguém para trás. A Petrobras já definiu que vai atuar em eólica offshore e hidrogênio, que são novas fronteiras”, afirmou Prates.
Segundo o executivo, no curto, no médio e no longo prazo estão no radar, entre outras frentes de investimentos para o Rio Grande do Norte, a perfuração de poços e a avaliação de descobertas em águas profundas e ultraprofundas da Bacia Potiguar; a medição de potencial eólico e geração de energia renovável no mar, com o estado sediando as atividades neste segmento para todo o Brasil; pesquisas e análises de viabilidade da produção e exportação de hidrogênio verde e bioQAV; a capilarização e garantia de compra de óleo vegetal da agricultura familiar para Diesel R, além de parcerias para recuperação e preservação da caatinga e dos mangues.
*Com informações do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (Cerne)