Óleo e Gás

Petrobras diz manter preços de combustíveis alinhados ao mercado internacional

A Petrobras informou nesta sexta-feira, 8 de janeiro, que mantém sua atual política de preços de combustíveis, baseada na paridade com o mercado internacional, margens de remuneração e nível de participação no mercado. A companhia acrescentou que possui autonomia para a precificação de seus produtos.

O posicionamento da Petrobras é relativo à postura da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), que protocolou hoje ofício na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), com cópia para o Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade), alertando sobre indícios do que ela considera ser prática predatória de preços dos combustíveis da petroleira estatal, abaixo da paridade internacional. O presidente da Abicom, Sergio Araujo, disse ver uma sinalização perigosa de intervenção do governo na política de preços da companhia.

“Estão mantidos os princípios que balizam a prática de preços da Petrobras, como preço de paridade de importação (PPI), margens para remuneração dos riscos inerentes à operação, e nível de participação no mercado. Desta forma, é natural que agentes menos eficientes sejam os primeiros a perder espaço em um momento de maior competição”, informou a Petrobras, em nota à MegaWhat.

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“A Petrobras reafirma sua autonomia para precificação de seus produtos e seu compromisso com a prática de preços alinhados com as cotações internacionais, o que pode ser demonstrado pela continuidade das importações de diesel e gasolina por diversos agentes, distribuidoras e trading companies, por todo o ano de 2020”, completou a estatal.

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Segundo a companhia, em relação à posição da Abicom, os custos efetivos de importação variam de agente para agente, dependendo de características como, por exemplo, as relações comerciais no mercado internacional e doméstico, o acesso a infraestrutura logística e a escala de atuação. “Por esse motivo, a declaração da Abicom deve ser vista com extrema cautela, ao pretender um aumento de preços que ‘proteja’ a atuação de agentes menos eficientes, cujo efeito prático se traduziria em maiores preços ao consumidor”, acrescentou a Petrobras.

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