Óleo e gás

Petrobras identifica hidrocarbonetos em novo poço do pré-sal

Poço está no bloco Aram, que tem operação da Petrobras em parceria com chinesa CNPC e a PPSA

Petrobras identifica hidrocarbonetos em novo poço do pré-sal

A Petrobras reportou a descoberta de hidrocarbonetos em poço exploratório no bloco Aram, localizado no pré-sal da Bacia de Santos. O poço 4-BRSA-1395-SPS está localizado a 245 km da cidade de Santos, São Paulo, em profundidade d’água de 1.759 metros.

Análises complementares deverão indicar o potencial da reserva e direcionar as próximas atividades exploratórias na área.

O bloco Aram foi adquirido em março de 2020, na 6ª rodada de licitação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), sob o regime de Partilha de Produção, tendo a Pré- Sal Petróleo S.A. (PPSA) como gestora. A Petrobras é a operadora do bloco e detém 80% de participação, em parceria com a empresa CNPC (20%).

“O bloco Aram constitui um importante ativo para a exploração do potencial do pré-sal, em particular na Bacia de Santos”, declarou a Petrobras em comunicado.

FPSO Alexandre de Gusmão chega ao Brasil

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No começo de março, a Petrobras recebeu o FPSO Alexandre de Gusmão no Campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. Este é o quinto FPSO a atuar no Campo de Mero. A previsão é de que a unidade comece a operar entre o segundo e o terceiro trimestre de 2025.

Alexandre de Gusmão tem capacidade de produzir 180 mil barris de óleo por dia, além de comprimir 12 milhões de m³ de gás por dia. Com isso, a Petrobras calcula que poderá aumentar sua produção de óleo em 31%, para 770 mil barris de óleo por dia.

A plataforma é afretada pela Petrobras junto à SBM por 22,5 anos. Com ela, a SBM chega a nove FPSOs em atuação no Brasil.

FPSO Alexandre de Gusmão, da SBM afretado pela Petrobras

O FPSO Alexandre de Gusmão está preparado para receber o Hisep (sigla em inglês para Separador de Alta Pressão), tecnologia patenteada pela Petrobras que viabiliza a separação submarina entre o petróleo extraído e o gás associado produzido, rico em CO₂, que é reinjetado diretamente no reservatório a partir do leito marinho.

O campo unitizado de Mero é regido pelo Contrato de Partilha de Produção de Libra – operado pela Petrobras (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNOOC (9,65%), CNPC (9,65%) e a Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA), que, além de gestora do contrato, atua como representante da União na área não contratada (3,5%).