Óleo e Gás

Petrobras vende fatia adicional em Búzios, no pré-sal, para chinesa CNOOC, por US$ 2 bi

Petrobras vende fatia adicional em Búzios, no pré-sal, para chinesa CNOOC, por US$ 2 bi

A chinesa CNOOC manifestou o interesse no exercício da opção de compra de parcela adicional de 5% no contrato do excedente da cessão onerosa do campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, informou a Petrobras, controladora da área, nesta quarta-feira, 29 de setembro.

A Petrobras acrescentou que ainda está aguardando o posicionamento da também chinesa CNODC, com relação à opção semelhante.

Segundo a petroleira brasileira, o valor estimado a ser recebido pela companhia à vista no fechamento da operação pela parcela da CNOOC, com base no câmbio de R$ 5,42/US$, será de US$ 2,08 bilhões. Os valores serão atualizados até a data do fechamento da transação.

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A operação ainda está sujeita às aprovações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e do Ministério de Minas e Energia (MME).

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De acordo com a Petrobras, o impacto na curva de produção da companhia só iniciará após o fechamento da transação, não sendo esperado impacto na meta de produção de 2021.

Manati

A Petrobras também informou hoje que, na segunda-feira, 27 de setembro, foi paralisada a produção de gás do campo de Manati, localizado na Bacia de Camamu, na Bahia, em virtude da ocorrência de um vazamento na porção terrestre de seu gasoduto de exportação. A operação do duto foi interrompida, com expectativa de retorno até o fim desta semana.

“As causas da ocorrência estão sendo apuradas. Não há risco de desabastecimento de gás ao mercado e a Petrobras mantém os órgãos competentes informados”, acrescentou a Petrobras.

A estatal é a operadora do campo de Manati, com 35% de participação, em parceria com a Enauta (45%), GeoPark (10%) e PetroRio (10%). A média de produção do campo em setembro deste ano estava em 3,1 milhões de m³/dia de gás natural, sendo 1,1 milhão de m³/dia referentes à parcela da Petrobras.