A Pré-Sal Petróleo (PPSA), estatal gestora dos contratos de partilha do pré-sal, informou que, no primeiro semestre de 2023, a União teve direito a 7,27 milhões de barris de petróleo e 16,14 milhões m³ de gás natural. A parcela de petróleo é mais do que o dobro do primeiro semestre de 2022, quando a União recebeu 3,6 milhões de barris. O resultado da União foi impulsionado pela produção dos campos de Mero (5 milhões de barris), Búzios (1 milhão de barris) e Sapinhoá (490 mil barris).
A produção total nos campos com contratos de concessão foi de 147 milhões de barris de petróleo. Búzios produziu 75,9 milhões de barris, Mero produziu 33 milhões de barris e Sépia produziu 18,1 milhões de barris de petróleo.
Em relação ao gás natural disponibilizado para exportação, também nesse primeiro semestre, foram produzidos 363 milhões m³, quase o dobro do mesmo período em 2022 (193 milhões m³).
Produção de junho
No mês de junho, a média da produção dos sete contratos foi de 881 mil barris por dia, resultado 8% superior ao do mês anterior, em função do retorno à operação dos campos de Mero e Búzios, após parada de manutenção.
A média do total do excedente em óleo da União nos sete contratos de partilha de produção foi de 42,18 mil barris por dia, sendo os principais produtores os contratos de Libra (31,65 mil barris por dia), Búzios (6,48 mil barris por dia) e Sépia (2,14 mil barris por dia).
A produção total do gás natural com aproveitamento comercial apresentou média de 2,69 milhões m³/dia, resultado 1% maior em relação ao período anterior. A produção foi impulsionada pelo campo de Búzios, com 2,11 milhões m³/dia. A média do total do excedente da União no gás natural disponível foi de 45 mil m³/dia, sendo a maior parte oriunda de Búzios (30 mil m³/dia).