Óleo e Gás

Reformulação de processo reduz em 95% impacto ambiental da produção na Bacia de Campos

28/11/2007-Plataforma P-52 começa a produzir no Campo de Roncador. Foto: Stéferson Faria
28/11/2007-Plataforma P-52 começa a produzir no Campo de Roncador. Foto: Stéferson Faria

Relatório divulgado nesta quarta-feira, 12 de maio, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), apresentou uma redução de 95% dos impactos causados pelo Projeto de Revitalização dos Campos Marítimos Maduros de Marlim e Voador, na Bacia de Campos, da Petrobras para produção de petróleo e gás offshore.

A redução foi motivada pela análise de viabilidade do Ibama, que solicitou que a estatal buscasse soluções para diminuir os impactos inicialmente estimados pelo programa, que previu impacto em 132 formações de corais.

A Petrobras substituiu as unidades de produção e sistemas submarinos por duas novas plataformas do tipo FSPO e linhas de produção. O resultado foi a expectativa de impacto em apenas sete formações danificadas durante o processo de revitalização do campo.

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Para as próximas licenças ambientais, o Ibama irá acompanhar o atendimento das condicionantes estabelecidas na licença prévia do projeto, bem como estabelecer e detalhar os programas ambientais necessários para o prosseguimento do projeto.

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Localizado no litoral norte do estado do Rio de Janeiro, o Campo de Marlim possui um sistema de produção composto por nove plataformas. Seu pico de produção foi em 2002, com 589 mil barris de petróleo por dia. A revitalização do campo foi motivada pela diminuição da produção, que está abaixo de 71 mil barris/dia.