A Petrobras divulgou nesta terça-feira, 26 de janeiro, o total de reservas provadas de óleo e gás de 8,816 milhões de barris de óleo equivalente (boe) em 31 de dezembro do ano passado, segundo critérios da Securities and Exchange Commission (SEC). O volume, composto por 86% de óleo e 14% de gás natural, é 8,1% inferior ao registrado no fim de 2019. Foi o terceiro ano seguido de queda do volume de reservas.
Os principais motivos para a redução em 2020 foram a própria produção da companhia, que reduziu em 922 milhões de boe as reservas, e a redução de 32% do preço do petróleo em 2020, que afetou o cálculo das reservas e resultou em uma redução de 667 milhões de boe. No campo positivo, houve a incorporação de 929 milhões de boe de reservas a partir da aprovação de novos projetos no pré-sal da Bacia de Santos.
O indicador de reservas/produção (R/P) da petroleira é de 9,6 anos.
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Com relação ao critério da Society of Petroleum Engineers (SPE), adotado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustiveis (ANP), o volume de reservas da Petrobras no fim do ano passado atingiu 9.427 bilhões de boe. O número representa uma queda de 16,1% em relação ao ano anterior. Nesse critério, foi o sexto ano seguido de queda.
Segundo a Petrobras, as diferenças entre as reservas estimadas pelos critérios da SPE e da SEC estão associadas, principalmente, à utilização de diferentes premissas econômicas e à possibilidade de se considerar como reservas, no critério SPE, os volumes previstos de serem produzidos além do prazo contratual de concessão nos campos do Brasil, de acordo com o regulamento técnico de reservas da ANP.
De acordo com um analista de mercado que acompanha a Petrobras, sob condição de anonimato, os dados das reservas da companhia estão dentro do esperado.
