Óleo e gás

Shell e Equinor formam joint-venture para enfrentar amadurecimento de campos no Reino Unido

Empresa será a maior independente de óleo e gás do país, com produção de 140 mil barris de óleo equivalente por dia

Plataforma offshore da Shell no Mar do Norte
Plataforma offshore da Shell no Mar do Norte do Reino Unido. Empresa formará joint-venture com Equinor na região. | Shell

A Shell e a Equinor anunciaram a formação de uma joint-venture (JV) que combinará os negócios das duas empresas em atividades de óleo e gás offshore no Reino Unido. As empresas informaram que a JV tem como objetivo sustentar a produção petrolífera no país, contribuindo com sua segurança energética.

“Com a bacia que antes era prolífica e agora está amadurecendo, com diminuição natural da produção, a combinação de portfólios e expertise permitirá a recuperação econômica contínua deste recurso vital do Reino Unido”, diz nota das parceiras. Elas avaliam que a nova empresa terá mais agilidade e custos mais competitivos.

A JV terá participação igualitária entre as sócias e deve se tornar a maior independente de óleo e gás do Reino Unido, com produção superior a 140 mil barris de óleo equivalente por dia em 2025. Atualmente, a Shell produz 100 mil barris de óleo por dia no Reino Unido, enquanto a Equinor tem produção de 38 mil barris de óleo equivalente por dia. As empresas também divulgaram que a Equinor emprega cerca de 300 pessoas em funções de petróleo e gás no Reino Unido, enquanto a Shell emprega aproximadamente 1.000 pessoas em cargos semelhantes.

A combinação de negócios de petróleo offshore não inclui outras atividades da Shell e da Equinor no Reino Unido. Assim, a Equinor mantém a propriedade de seus ativos de geração eólica offshore, hidrogênio, captura e armazenamento de carbono, geração de energia, armazenamento de bateria e armazenamento de gás. A Equinor também continua responsável pelos ativos petrolíferos Utgard, Barnacle e Statfjord, que ficam no Mar do Norte em região de fronteira com a Noruega.

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A Shell UK manterá a propriedade de seus interesses na planta de gás natural liquefeito (GNL) Fife, no Terminal de Gás St Fergus e nos projetos eólicos flutuantes em desenvolvimento. A Shell UK também permanecerá como desenvolvedora técnica do projeto de captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês) Acorn, na Escócia.

A transação tem efeito econômico em 1º de janeiro de 2025, com expectativa de conclusão para o final daquele ano. A JV terá sede em Aberdeen, na Escócia.