Mercado Livre

Migração total do comércio e indústria a partir de 2026 não amplia sobras contratuais

A abertura do mercado livre de energia com foco na indústria e no comércio enquadrados na baixa tensão, poderia ser viável a partir de 2026 sem ampliar sobras contratuais para as distribuidoras de energia ou onerar os consumidores com contratos vinculados no mercado cativo. Essa é a conclusão de estudo realizado pela Volt Robotics, a pedido da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), que identificou mais de 6,4 milhões de consumidores nesses dois segmentos que estariam aptos à migração na alta e baixa tensão, somando um consumo de 9,4 GW médios.

Carlos Evangelista escreve: a revolução silenciosa da Lei 14.300/2022

Opinião da Comunidade

Carlos Evangelista escreve: a revolução silenciosa da Lei 14.300/2022

Por: Carlos Evangelista* Com a implementação da Lei 14.300/2022 o setor de geração distribuída (GD) experimentou um crescimento respeitável. Atualmente, o Brasil conta com aproximadamente 2,51 milhões de sistemas de produção própria de energia instalados, a maioria destes, oriundos de fonte solar fotovoltaica. Essa expansão é particularmente notável na geração distribuída - GD, que ultrapassou os 28,5 gigawatts (GW) de potência instalada, abrangendo diferentes aplicações - residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. Com isso, o país atende quase 3,6 milhões de unidades consumidoras com a tecnologia fotovoltaica, uma vez que uma unidade de GD pode atender várias unidades consumidoras, demonstrando um avanço significativo em direção à sustentabilidade energética.

MegaExpresso

MME traça plano em parceria com distribuidoras para retomar fornecimento de energia no RS – Edição do Dia

Reportagem do portal Petronotícias destaca que o drama humanitário vivido pelos brasileiros no Rio Grande do Sul é amplificado pela falta de um insumo básico: a eletricidade. Atualmente, segundo o último balanço da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), divulgado na noite de terça-feira (7/5), cerca de 467 mil gaúchos estão sem os serviços de […]

Depois de Bahia e Brasília, Neoenergia anuncia investimento de R$ 5 bilhões em Pernambuco

Distribuição

Depois de Bahia e Brasília, Neoenergia anuncia investimento de R$ 5 bilhões em Pernambuco

A Neoenergia Pernambuco anunciou, nesta segunda-feira, 29 de abril, investimentos de R$ 5,1 bilhões até 2028 em obras de expansão, modernização e reforço do sistema elétrico em todas as regiões do estado. O valor é 31% superior ao quinquênio anterior e tem a finalidade de disponibilizar mais energia e apoiar variados setores da economia. Apenas no decorrer de 2024, serão R$ 928 milhões investidos.

Coelba diz estar confiante em processo de renovação e anuncia R$ 13,3 bilhões até 2027

Distribuição

Coelba diz estar confiante em processo de renovação e anuncia R$ 13,3 bilhões até 2027

A Neoenergia Coelba lançou, nesta quarta-feira, 17 de abril, um plano de investimento que prevê R$ 13,3 bilhões em obras de expansão e reforço do sistema elétrico da Bahia até 2027. Até o final de 2024 serão investidos R$ 3 bilhões na concessão. No horizonte do plano, o aporte é 40% maior do que o investido nos últimos quatro anos e prevê a construção ou expansão de 71 subestações e mais de 4,3 mil quilômetros de rede de alta e média tensão.

Brasília, DF 19/12/2023 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participa da reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) no Ministério de Minas e Energia. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Distribuição

Governo assina MP que prevê reduzir em até 5% contas de luz e amplia incentivo para renováveis

Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a medida provisória que prevê o pagamento dos empréstimos de R$ 11 bilhões das contas Covid e Escassez Hídrica, além de prorrogar o incentivo na tarifa de uso do sistema de transmissão (Tust) para projetos de energias renováveis no Nordeste. O texto deve ser publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 10 de abril, e possibilita o pagamento das contas setoriais a partir da antecipação do recebimento de recursos a serem pagos em função do processo de desestatização da Eletrobras.

Amanda Lamachão escreve - Raios de sustentabilidade: a geração distribuída no Brasil

Opinião da Comunidade

Amanda Lamachão escreve - Raios de sustentabilidade: a geração distribuída no Brasil

Por: Amanda Lamachão Cardoso* Sabe-se que a maior parte da matriz energética mundial ainda é composta por fontes não renováveis, nas quais os combustíveis fósseis possuem significativa participação. Apesar dessa realidade, atualmente, o Brasil possui mais de 87% de toda sua matriz elétrica composta por fontes renováveis,[1] com predomínio das hidrelétricas,[2] que ainda são responsáveis por mais da metade do suprimento elétrico nacional. Nesse contexto, servindo de referência internacional, a política interna brasileira tem incentivado a geração de fontes limpas, renováveis e com baixo impacto ambiental, tais como a eólica e a solar. Como decorrência, a geração solar pelos próprios consumidores, tecnicamente chamada de “geração distribuída”, tem se destacado como uma solução inovadora, com vantagens que podem ser sentidas não apenas pelos investidores, mas também por toda sociedade.