Transição energética do setor de petróleo e gás deve seguir estratégias individuais, defende Opep

Óleo e Gás

Transição energética do setor de petróleo e gás deve seguir estratégias individuais, defende Opep

A redução de gases de efeito estufa na transição energética deve ocorrer nos setores de petróleo e gás natural, mas seguindo as estratégias traçadas por cada país, afirmou o secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Haitham Al Ghais. O comunicado foi publicado nesta segunda-feira, 27 de novembro, antecedendo o encontro da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP28), que acontecerá em Dubaí, nos Emirados Árabes Unidos.  

Ministério do Meio Ambiente cria GT para articular discussões com MME sobre exploração de petróleo e gás

Destaques do Diário

Ministério do Meio Ambiente cria GT para articular discussões com MME sobre exploração de petróleo e gás

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) instituiu grupo de trabalho interinstitucional para articular manifestação com o Ministério de Minas e Energia (MME) em discussões envolvendo as atividades de exploração e produção de óleo e gás natural.  A equipe será responsável por elaborar, acompanhar e analisar estudos e relatórios oriundos da Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS), instrumento que visa subsidiar informações técnicas relacionadas ao processo de outorga de blocos exploratórios de petróleo e gás natural em bacias marítimas e terrestres.  

Depois de anunciar 23 GW em eólicas offshore, Petrobras diz querer “priorizar petróleo”

Empresas

Depois de anunciar 23 GW em eólicas offshore, Petrobras diz querer “priorizar petróleo”

Duas semanas depois de anunciar 23 GW em projetos de eólicas offshore protocolados junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e de firmar parceria com a WEG para a produção de aerogerador para eólica onshore de 7 GW de capacidade de geração, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, reafirmou a vocação petrolífera da companhia.

Joanesburgo, África do Sul, 24.08.2023 – Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e presidentes dos países amigos do BRICS, posam para foto oficial após a reunião do grupo, no Sandton Convention Centre, em Joanesburgo. Foto: Ricardo Stuckert / PR

Economia e Política

Países do Brics repondem por 42% da produção mundial de petróleo de 2022

O Brics – aliança foramada pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – anunciou que o Irã, juntamente com os Emirados Árabes, Egito, Argentina, Etiópia e Arábia Saudita, passarão a integrar a aliança internacional a partir de janeiro de 2024.  Dos novos integrantes, três países – Arábia Saudita, Irá e Emirados Árabes Unidos – são membros-chave da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e somam uma produção total de 20,3 milhões de barris equivalentes de óleo e gás por dia (boe/d), conforme dados do Departamento de Energia dos Estados Unidos (EIA, na sigla em inglês) de 2022.  Com a entrada dos novos membros, o Brics totaliza uma produção de 42 milhões de boe/dia, de acordo com dados do EIA. O volume é abaixo dos 100 milhões de boe/dia registrados mundialmente no período.

Equador vai encerrar exploração de petróleo na Amazônia, enquanto Brasil tenta ampliar atividade

Óleo e Gás

Equador vai encerrar exploração de petróleo na Amazônia, enquanto Brasil tenta ampliar atividade

A estatal equatoriana Petroecuador terá que descomissionar as operações do bloco 43-ITT, localizado no Parque Nacional Yasuni, após cerca de 60% dos equatorianos terem votado contra a exploração de petróleo na região em consulta ocorrida no último domingo, 20 de agosto. A consulta nacional sobre o Bloco 43-ITT foi promovida pelo coletivo ambiental Yasunidos, que reuniu 757 mil assinaturas e travou uma batalha jurídica de dez anos com os órgãos eleitorais do Equador. Com o resultado, a Petroecuador terá um ano para descomissionar suas atividades na região, iniciado a partir de 4 de outubro de 2023.

Pré-sal garante 7,27 milhões de barris de petróleo para a União

Óleo e Gás

Pré-sal garante 7,27 milhões de barris de petróleo para a União

A Pré-Sal Petróleo (PPSA), estatal gestora dos contratos de partilha do pré-sal, informou que, no primeiro semestre de 2023, a União teve direito a 7,27 milhões de barris de petróleo e 16,14 milhões m³ de gás natural. A parcela de petróleo é mais do que o dobro do primeiro semestre de 2022, quando a União recebeu 3,6 milhões de barris. O resultado da União foi impulsionado pela produção dos campos de Mero (5 milhões de barris), Búzios (1 milhão de barris) e Sapinhoá (490 mil barris).

Navio-plataforma FPSO Cidade de Paraty no campo de Lula Nordeste na Bacia de Santos *** Local Caption *** O FPSO Cidade de Parati está ancorado em profundidade d`água de 2.120 metros, a cerca de 300 quilômetros da costa

Óleo e Gás

PPSA faz segunda venda do petróleo de Atapu para a Equinor

A Pré-Sal Petróleo SA (PPSA) anunciou nesta quarta-feira, 16 de agosto, que realizou a venda da segunda carga de petróleo da União oriunda do contrato de partilha de produção dos volumes excedentes da cessão onerosa do Campo de Atapu, no Polígono do Pré-sal. O processo aconteceu no dia 15 de agosto e teve como vencedora a Equinor, que arrematou 500 mil barris de petróleo. A carga estará disponível ao final de setembro.

Alta demanda e redução de ofertas de produtores deve elevar preços do petróleo, aponta agência

Combustíveis

Alta demanda e redução de ofertas de produtores deve elevar preços do petróleo, aponta agência

A retomada do setor de transportes aéreos somada ao aumento da atividade petroquímica na China fez com que a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) mantivesse sua expectativa para demanda global por petróleo em 2023, que atingiu a média de 103 milhões de barris por dia (mb/d) em junho deste ano, podendo subir ainda mais em agosto.   “A demanda mundial de petróleo atingiu um recorde de 103 mb/d em junho e agosto pode ter outro pico.[...] A demanda chinesa também foi mais forte do que o esperado, atingindo novas máximas, apesar das preocupações persistentes com a saúde da economia”, diz o novo relatório da agência.

Declaração de países amazônicos deixa petróleo de lado e foca em mecanismos de financiamento

Combustíveis

Declaração de países amazônicos deixa petróleo de lado e foca em mecanismos de financiamento

A IV Cúpula da Amazônia realizada nesta terça-feira, 8 de agosto, e que reuniu presidentes e representantes dos oitos países amazônicos, terminou seu primeiro dia com a adoção da Declaração de Belém, documento que consolida uma nova agenda comum de cooperação para a Amazônia, mas que não fala diretamente sobre a exploração de petróleo e gás natural na região, ou de prazos e compromissos de transição energética. A Declaração de Belém elenca 113 compromissos a serem adotados pelos países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), composto por Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. A Colômbia foi o único país a enfatizar a necessidade de interromper a exploração e utilização do gás natural, petróleo e carvão, e sem consenso, o assunto ficou de fora do texto.

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Óleo e Gás

Brasil tem recorde na produção de petróleo e gás em junho

Em junho de 2023, o Brasil registrou produção recorde de petróleo e gás natural, com um total de 4,324 milhões de barris de óleo equivalente por dia, sendo 3,367 milhões de barris por dia de petróleo e 152,258 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. O pré-sal respondeu por 75% destes índices. A produção nacional de óleo e gás em junho de 2023 foi a maior já registrada, superando a de fevereiro de 2023, quando foram produzidos 4,183 milhões de barris de óleo equivalente por dia.

Empresas projetam R$ 21 bilhões para exploração de petróleo até 2027, mas Margem Equatorial preocupa

Óleo e Gás

Empresas projetam R$ 21 bilhões para exploração de petróleo até 2027, mas Margem Equatorial preocupa

As empresas de petróleo que têm contratos de exploração e produção de óleo e gás planejam investir R$ 21 bilhões entre 2023 e 2027 apenas em atividades exploratórias – ou seja, em pesquisas para investigar a presença de hidrocarbonetos e, se houver, o potencial de comercialidade. Deste total, R$ 11 bilhões estão previstos para a Margem Equatorial, que enfrenta entraves na aquisição das licenças ambientais.