Erick Sobral Diniz escreve: Desafios para a monetização do gás natural offshore

Opinião da Comunidade

Erick Sobral Diniz escreve: Desafios para a monetização do gás natural offshore

Por: Erick Sobral Diniz Diante de um cenário de transição energética[1], o gás natural tem se firmado como uma fonte com baixa pegada de carbono e com segurança energética relevante, visto que não é afetada pela intermitência. Aponta-se esse energético como o combustível da transição, pelo fato de já haver infraestruturas construídas e amortizadas em vários países para seu processamento e utilização, além de haver baixo custo de adaptação das instalações industriais que utilizam fontes mais poluentes, como o óleo combustível, no Brasil, e o carvão, no restante do mundo[2].

Depois de anunciar 23 GW em eólicas offshore, Petrobras diz querer “priorizar petróleo”

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Depois de anunciar 23 GW em eólicas offshore, Petrobras diz querer “priorizar petróleo”

Duas semanas depois de anunciar 23 GW em projetos de eólicas offshore protocolados junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e de firmar parceria com a WEG para a produção de aerogerador para eólica onshore de 7 GW de capacidade de geração, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, reafirmou a vocação petrolífera da companhia.

Contando com aprovação do PL, MME já estuda desdobramentos de eólicas offshore

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Contando com aprovação do PL, MME já estuda desdobramentos de eólicas offshore

O projeto de lei 576/2021, que trata da regulamentação das eólicas offshore e que está na Câmara dos Deputados sob a relatoria do deputado Zé Vitor (PL/MG), recebeu as assinaturas necessárias para que possa tramitar em regime de urgência. “Neste momento, nós da eólica e juntamente com o IBP, estamos fechando as nossas contribuições que vamos entregar ao deputado Zé Vitor, que está preparando esse texto e, muito em breve, estará pronto. Provavelmente, daqui uma semana ou duas semanas, a gente estará em Brasília conversando para aprovação desse projeto”, disse a presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Gannoum, em painel do Brazil WindPower, nesta quinta-feira, 14 de setembro.

Petrobras pede licença para 23 GW de eólicas offshore e receberá royalties de turbina da WEG

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Petrobras pede licença para 23 GW de eólicas offshore e receberá royalties de turbina da WEG

A Petrobras protocolou nesta semana o pedido para licenciamento ambiental para 23 GW em dez áreas, sendo sete no Nordeste (três no Rio Grande do Norte, três no Ceará e uma no Maranhão), duas no Sudeste (Rio de Janeiro e Espírito Santo), e uma no Sul (Rio Grande do Sul). O anúncio foi feito pelo presidente da estatal, Jean Paul Prates, durante coletiva de lançamento da sua parceria com a WEG para aerogeradores de 7 MW, que deverão ter produção em série a partir de 2025.

CNI mapeia viabilidade da eólica offshore na costa que conta com 3,6 vezes a capacidade instalada do país

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CNI mapeia viabilidade da eólica offshore na costa que conta com 3,6 vezes a capacidade instalada do país

A zona costeira dos estados do Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte, além das regiões Sudeste e Sul são as mais atrativas para exploração da eólica offshore no Brasil, que possui um potencial energético inexplorado de 700 GW, volume 3,6 vezes superior à capacidade de energia já instalada no país. No país, esse potencial inexplorado possui pedidos para licenciamento de quase 190 GW.

EDF Renewables UK Teesside wind farm

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Eólicas offshore em baixa em leilões no Golfo do México e Reino Unido

O Reino Unido realizou na última sexta-feira, 8 de setembro, leilão para contratação de energia de fontes renováveis. Foram contratados 3,7 GW de 95 projetos de fontes como eólica onshore, solar fotovoltaica, geotérmica e maremotriz, mas nenhum projeto de eólica offshore será financiado. O orçamento do leilão foi de 227 milhões de libras esterlinas e algumas usinas já devem começar a entregar a energia a partir de 2025.

High voltage post or High voltage tower

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Instituto Senai mapeia áreas para escoamento da energia eólica offshore no Rio Grande do Norte

O Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) divulgou estudo com as 11 melhores áreas para o desenvolvimento de infraestruturas que irão escoar a energia eólica offshore do Rio Grande do Norte. O mapeamento, contou com investimento de R$ 264,5 mil realizado por meio de convênio com o governo do estado, e mostra aproximadamente 59,7 km de trechos no litoral com viabilidade para implantação de cabos submarinos e linhas de transmissão para levar a energia produzida ao público consumidor.

Ibama faz alerta para conflitos no licenciamento ambiental de eólicas offshore e pede regras claras

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Ibama faz alerta para conflitos no licenciamento ambiental de eólicas offshore e pede regras claras

Em audiência pública na Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 5 de setembro, representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) defenderam o planejamento marinho com ordenação das áreas de uso para diferentes atividades, como pesca, navegação, exploração e produção de petróleo e eólicas offshore. O Instituto também defende “regras claras de mitigação e redução dos impactos socioambientais”.

Plataformas da Petrobras recebem medidores para avaliação de potencial eólico offshore

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Plataformas da Petrobras recebem medidores para avaliação de potencial eólico offshore

A Petrobras iniciou a instalação dos dispositivos de medição Light Detection and Ranging (LiDAR) em seis plataformas localizadas em águas rasas no litoral dos estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Espírito Santo. De acordo com a estatal, os dados coletados permitirão a elaboração de uma avaliação detalhada em diferentes áreas do país com elevado potencial para desenvolvimento de parques eólicos offshore e integram novas campanhas de medição eólica, que serão realizadas ao longo de três anos.

Com redução do preço da energia, agentes veem eólicas offshore com mais cautela

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Com redução do preço da energia, agentes veem eólicas offshore com mais cautela

Os patamares mais baixos do preço da energia e o potencial ainda a ser explorado nas eólicas onshore reduziram o entusiasmo dos agentes sobre as eólicas offshore. “A Total avalia [as eólicas offshore] com cautela e interesse. É uma indústria emergente, não podemos confundir com óleo e gás”, disse o Country Chair da TotalEnergies no Brasil, Charles Fernandes. A declaração foi feita durante o Prumo Day, que ocorreu nesta quarta-feira, 30 de agosto.

Geração eólica offshore cresce 8,8 GW em 2022, segundo melhor ano de expansão

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Geração eólica offshore cresce 8,8 GW em 2022, segundo melhor ano de expansão

A eólica offshore global apresentou seu segundo melhor ano em termos de nova capacidade em 2022, com 8,8 GW conectados à rede em todo o mundo, de acordo com o novo Global Offshore Wind Report 2023, do Global Wind Energy Council (GWEC). O relatório prevê que serão construídos 380 GW em nova capacidade de eólica offshore até 2032, dos quais, quase metade da região Ásia-Pacífico. Mais de 180 GW de capacidade foram identificados na região fora da China, sendo a Austrália responsável por mais de 50 GW.

Cadeia de suprimentos de eólica offshore deve investir US$ 27 bilhões até 2026

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Cadeia de suprimentos de eólica offshore deve investir US$ 27 bilhões até 2026

Para que a cadeia de suprimentos de eólicas offshore seja capaz de atender as metas de diversos países até 2030, serão necessários cerca de US$ 27 bilhões em investimentos nos próximos três anos, calcula novo relatório da Wood Mackenzie. Para realizar o levantamento, a consultoria adotou uma previsão de 30 GW em capacidade eólica, adicionada anualmente nos próximo sete anos, bem abaixo dos quase 80 GW por ano estipulado por governos.  “Quase 80 GW de instalações anuais para atender a todas as metas do governo não são realistas, mesmo se a gente alcançar os 30 GW em adições, não será realista se não houver investimento imediato na cadeia de suprimentos”, afirma Chris Seiple, vice-presidente de Energia e Renováveis da Wood Mackenzie, co-autor do relatório.  A empresa destaca que a cadeia de suprimentos, que sustenta a indústria, está ‘lutando’ para crescer e que o setor precisa de instalações, estruturas de suporte de turbinas, torres, pás, entre outros equipamentos.  

Margem Equatorial é o ‘melhor lugar do mundo’ para Petrobras explorar, de forma conjunta, a eólica offshore

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Margem Equatorial é o ‘melhor lugar do mundo’ para Petrobras explorar, de forma conjunta, a eólica offshore

Definindo a instalação de eólicas offshore como "playmobil" para a Petrobras, o presidente da estatal, Jean Paul Prates, voltou a defender a exploração da Margem Equatorial, que abrange a foz do rio Amazonas, justificando que a área tem potencial tanto para exploração de petróleo quanto para instalação de eólicas offshore.  “O melhor lugar do mundo [para instalação de eólica offshore] é o Nordeste brasileiro, a Margem Equatorial. A Petrobras opera completíssimas estruturas no alto mar. [Implementar eólicas em alto mar] é 'playmobil' para a Petrobras”, afirmou durante audiência realizada nesta quarta-feira, 16 de agosto, no Senado para debater as políticas de preços e abastecimentos da empresa.