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A reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) realizada nesta quarta-feira, 5 de fevereiro, discutiu a melhoria das condições de suprimento de energia elétrica em janeiro.
Segundo nota do comitê, o avanço permitiu a redução da necessidade de despacho termelétrico e o aumento da exportação de excedentes.
O Brasil exportou 1.093 MW médios na última segunda-feira, 3 de fevereiro, sendo 23% para o Uruguai e 77% para a Argentina. O montante equivale a toda a geração termelétrica da região Sul do Brasil no mesmo dia.
Conforme apresentação do Programa Mensal da Operação (PMO) de fevereiro, o Brasil exportou energia para a Argentina em dois períodos, de 6 a 11 e 13 a 28 de janeiro, a partir de térmicas e hidráulicas com vertimento turbinável (EVT), com despacho máximo de até 2 GW.
Já para o Uruguai, a exportação ocorreu nos dias 12, 19, 26 e 28 de janeiro, também por térmicas e hidráulicas com EVT, com despacho máximo de até 470 MW.
CMSE: condições de armazenamento
O CMSE ainda destacou que janeiro foi marcado pela redução do volume de precipitação na região Sul e aumento na região Norte e Nordeste, com destaque para as bacias dos rios São Francisco, Tocantins, Paranaíba, Xingu, Tapajós, e no trecho boliviano da bacia do Madeira se verificou um aumento, com ocorrência de totais superiores à média climatológica.
No mesmo mês, foram verificados armazenamentos equivalentes de cerca de 62%, 61%, 70% e 80% no Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, respectivamente. Para o Sistema Interligado Nacional (SIN), o armazenamento foi de aproximadamente 64%.
Para o último dia de fevereiro, a expectativa é de 66,8%, 53,7%, 77,4% e 82,9% da energia armazenada (EAR), considerando o cenário inferior para os subsistemas Sudeste-Centro/Oeste, Sul, Nordeste e Norte, respectivamente.
No SIN, os resultados devem ser de 68,6% da EARmáx, para o menos favorável e 75,8% para o mais favorável.