A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) firmaram nesta sexta-feira, 17 de janeiro, Acordo de Cooperação Técnica que terá como foco a integração das instituições no planejamento e licenciamento de linhas de transmissão.
Durante a cerimônia de assinatura, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, aproveitou para destacar que o licenciamento ambiental das linhas de transmissão tem exigido um grande esforço do órgão ambiental, devido ao volume de empreendimentos leiloados pelo governo.
“Esse é um dos setores que mais demanda o Ibama. Já realizamos dois workshops de integração, e as equipes técnicas têm trabalhado de forma conjunta e integrada para prestar um melhor serviço”, afirmou.
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Expansão da transmissão
Segundo a subsecretária de Sustentabilidade do Ministério de Minas e Energia, Ceicilene Martins, atualmente existem cerca de 128 projetos de linha de transmissão enquadrados no eixo de Transição Energética do Novo Programa de Aceleração do Crescimento do governo federal, dos quais cerca de 40 estão em análise pelo Ibama.
A Empresa de Pesquisa Energética prevê a expansão de 30 mil quilômetros de linhas de transmissão (+17%) e de 82 mil MVA de potência (+17%) nos próximos dez anos, reunindo investimentos de R$ 128,6 bilhões neste período, conforme dados do Plano Decenal de Energia (PDE) 2034.
Com os incrementos previstos, a expectativa é que o sistema passe de 187,3 mil quilômetros de linhas de transmissão em dezembro de 2024 para 218 mil quilômetros em 2034. Em potência, a projeção indica 564 mil MVA no horizonte de dez anos.
