O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) adotou, pela primeira vez, um modelo de simulação a usinas individualizadas nas análises energéticas estruturais do Plano da Operação Energética (PEN 2022). A medida assegura maior detalhamento das restrições hidráulicas, permitindo uma adequação maior das simulações com a realidade operativa.
Segundo o diretor de Planejamento do ONS, Alexandre Zucarato, assegurar a adequada representação do Sistema Interligado Nacional (SIN) é fundamental para que as condições de atendimento avaliadas sejam as mais assertivas possíveis.
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De acordo com operador, com o modelo, foi possível acrescentar nas condicionantes as regras definidas pela Agência Nacional de Águas para operação das usinas das bacias dos rios São Francisco e Tocantins, e defluências mínimas por razões ambientais das usinas hidrelétricas Jupiá e Porto Primavera. Na prática, o novo modelo permitiu a representação de restrições físicas do problema, aumentando a assertividade das avaliações.
Ainda com relação ao PEN, os profissionais que coordenam o processo de elaboração do plano prepararam um podcast sobre alguns pontos do sumário executivo do documento e as condições de atendimento para os próximos cinco anos. O conteúdo será lançado pelo operador na próxima semana.
