Planejamento

27/06/24
Sede do ONS no Rio/ Foto: MegaWhat

PMO

Temperatura mais baixa limita crescimento da carga no Sudeste

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisou para baixo a carga prevista para o subsistema Sudeste/Centro-Oeste em julho, refletindo principalmente as temperaturas mais baixas esperadas para o próximo mês. O consumo em julho deve ser de 41.100 MW médios, o que representa crescimento de 4,1% na comparação com julho de 2023, mas menor que os 42.911 MW médios que eram esperados na edição anterior do Programa Mensal da Operação (PMO).

27/06/24
UHE Porto Primavera - Foto: Divulgação

PMO

ONS muda operação e vai ‘usar estoques’ dos reservatórios

Em um cenário de chuvas muito abaixo da média nos reservatórios das hidrelétricas do Norte, Nordeste e Sudeste, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) vai alterar a política de operação energética do Sudeste/Centro-Oeste para julho, quando contará com a adoção de defluência mínima na hidrelétrica Porto Primavera para preservação dos reservatórios da Bacia do Paraná. Além disso, o operador vai “usar os estoques” da cabeceira de Furnas e do Bacia do Parnaíba.

19/06/24
Geração solar registrou crescimento de 68% em 2023, maior expansão entre as fontes

Política Energética

Geração solar registrou crescimento de 68% em 2023, maior expansão entre as fontes

A Oferta Interna de Energia registrou um crescimento de 33,2 TWh em 2023, alta de 4,8% na comparação com 2022, e contou com grande participação de renováveis, de 87,9%. Considerando a capacidade instalada, o crescimento em 2023 foi de 9,4%, a 225,95 GW. Os dados são do Balanço Energético Nacional (BEN 2024), documento elaborado pela Empresa de Pesquisa Energético (EPE) e divulgados nesta terça-feira, 18 de junho. A geração solar fotovoltaica (centralizada e MMGD) atingiu 50,6 TWh, crescendo 68,1% em 2023, e a sua capacidade instalada alcançou 37,84 GW, expansão de 54,8% em relação ao ano anterior.

07/06/24
Substituição de usinas a carvão por pequenos reatores nucleares entra em debate do Plano Clima

Geração

Substituição de usinas a carvão por pequenos reatores nucleares entra em debate do Plano Clima

O governo abriu nesta semana uma votação para receber da população sugestões sobre como o país pode enfrentar as mudanças climáticas e reduzir os impactos, que já recebeu, até o momento, 39 propostas. A mais votada, até agora, prevê a substituição de termelétricas a carvão por Pequenos Reatores Modulares (SMRs, na sigla em inglês). A ideia é aproveitar a infraestrutura existente das usinas a carvão mineral para reduzir as emissões de carbono, otimizar o uso do solo e promover a transição energética da cadeia carbonífera do Brasil.

06/06/24
Solatio no Piauí

Empresas

Solatio garante R$ 80 bi para construir projeto de hidrogênio verde no Piauí

Depois de desenvolver mais de 6 GW em projetos de geração solar fotovoltaica no Brasil em 16 anos atuando no país, a espanhola Solatio garantiu financiamento para instalar uma planta de hidrogênio verde correspondente ao consumo de 3 GW de energia renovável no Piauí, na região da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Parnaíba, no litoral do estado. Além da unidade de produção de hidrogênio, a primeira fase envolve a construção de 9 GW em usinas de geração de energia solar fotovoltaica em Minas Gerais, que somam 2 GW médios e serão conectados à rede de transmissão, e outros 4 GW de geração solar na área adjacente à planta no Piauí, estes fora do grid. Os investimentos serão de cerca de R$ 80 bilhões, ou cerca de 15 bilhões de euros, que a Solatio já garantiu com uma parceria com um fundo soberano que ainda não pode ter o nome divulgado, disse à MegaWhat Pedro Vaquer, presidente da Solatio.

03/06/24
Térmica - Pixabay

Regulação

Sem regulação para baterias e UHEs reversíveis, emissões de CO2 podem aumentar 54% até 2060

O Brasil precisará de novas formas de resiliência para garantir o fornecimento de energia, como as baterias e hidrelétricas reversíveis, e a neutralidade das emissões. Segundo estudo da consultoria Aurora Energy, a falta de uma estrutura regulatória para esses sistemas pode elevar as emissões de carbono do setor elétrico em 54% entre 2024 e 2060, chegando a 7,7 gramas de CO₂/kWh.