A carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) deve crescer 3,3% em média entre 2024 e 2028, segundo a primeira revisão quadrimestral elaborada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
O percentual é ligeiramente superior que o crescimento médio projetado em dezembro, quando foi publicado o Planejamento Energético Anual (Plan) para o período em questão, de 3,2% em média.
Em 2024, a carga deve ser de 78.814 MW médios, 0,5% maior que a projetada anteriormente, de 78.447 MW médios. Até 2028, as projeções foram revistas ligeiramente para cima, chegando a 89.257 MW médios em 2028. A previsão de dezembro apontava uma carga um pouco menor para essa data, de 89.023 MW médios.
Segundo o documento, não houve mudanças substanciais nas premissas de curto prazo, que apontam para cenário de menor pressão inflacionária, continuidade do ciclo de redução da taxa de juros e contribuições positivas do mercado de trabalho.
No médio prazo, de 2025 a 2028, o documento aponta um cenário mais favorável aos negócios com maior estabilidade macroeconômica, menor custo de crédito e maior confiança dos agentes. Além disso, é esperada uma dinâmica mais favorável no cenário mundial, com estimulo a investimentos no setor de infraestrutura, gerando reflexos sobre a competitividade e a produtividade no Brasil.
Essas projeções não descontam a carga atendida por micro e minigeração distribuída (MMGD). As projeções continuam em patamar semelhante ao de dezembro do ano passado, saindo de 4.805 MW médios atendidos na modalidade em 2024 e chegando a 6.467 MW médios em 2028.
