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Segunda reunião sobre o apagão aponta que atuação do sistema de proteção foi satisfatória

Na segunda reunião do Relatório de Análise de Perturbação (RAP) que apura o desligamento em cadeia no Sistema Interligado Nacional (SIN) no dia 15 de agosto, o Operador Nacional do Sistema (ONS) apontou novas análises que indicam que o ERAC (Esquema Regional de Alívio de Carga) teve desempenho satisfatório nas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Sul e Nordeste. “A atuação correta dessa proteção interrompeu o efeito cascata de desligamentos no sistema, permitindo que 70% da energia do país fosse mantida”, diz o ONS em nota da reunião realizada na sexta-feira, 1º de setembro.

Segunda reunião sobre o apagão aponta que atuação do sistema de proteção foi satisfatória

Na segunda reunião do Relatório de Análise de Perturbação (RAP) que apura o desligamento em cadeia no Sistema Interligado Nacional (SIN) no dia 15 de agosto, o Operador Nacional do Sistema (ONS) apontou novas análises que indicam que o ERAC (Esquema Regional de Alívio de Carga) teve desempenho satisfatório nas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Sul e Nordeste.

“A atuação correta dessa proteção interrompeu o efeito cascata de desligamentos no sistema, permitindo que 70% da energia do país fosse mantida”, diz o ONS em nota da reunião realizada na sexta-feira, 1º de setembro.

Na região Norte, onde a perturbação foi mais severa, o ERAC não foi suficiente para garantir o restabelecimento do equilíbrio entre carga e geração na mesma velocidade, suspendendo a energia na região.

O ERAC é um sistema especial de proteção (SEP), que tem o objetivo de restabelecer o equilíbrio entre a carga e a geração do sistema após ocorrências de grande porte, como a de 15 de agosto. Dessa forma, quando há perda de grande quantidade de geração de energia, o consumo é cortado na mesma proporção, de forma a estabilizar o sistema e permitir que seja iniciada a recomposição das cargas.

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O encontro contou com a participação de 430 profissionais do setor, entre representantes do Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e agentes envolvidos com a ocorrência.

Apuração em curso

Na primeira reunião do RAP, que aconteceu em 25 de agosto, o ONS apresentou os primeiros resultados de suas análises, que apontaram o desligamento da linha de transmissão Quixadá–Fortaleza II, de propriedade da Chesf, no Ceará, como o evento zero da ocorrência, e que fontes de geração próximas a esta LT não apresentaram o desempenho esperado no que diz respeito ao controle de tensão.

A linha de investigação mais consistente aponta esse desempenho abaixo do esperado como um segundo evento que desencadeou todo o processo de desligamentos que aconteceram em seguida.

O ONS reforça a complexidade do evento de 15 de agosto, e que segue aprofundando as análises, e, a partir das constatações, concluirá o RAP, que será divulgado após as contribuições dos agentes envolvidos no evento. O prazo máximo para divulgação do relatório é o dia 17 de outubro.

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