O Brasil está na COP26 em diversos painéis que reforçam a diversidade da matriz energética e ações de políticas públicas para avanço de uma matriz elétrica mais renovável. Em painel realizado nesta quinta-feira, 4 de novembro, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, indicou o “cartão de visitas” do país para esse processo.
“Não existe uma tecnologia única que vá proporcionar a nossa transição nem o atingimento de nossas metas, é o conjunto de todas essas fontes”, respondeu Albuquerque ao ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, após questionamento sobre o andamento dos projetos.
E a diversidade das fontes vem justamente da experiência que o setor de energia acumula, como na criação de programas de incentivo ao biocombustível e na construção de grandes hidrelétricas, que aproveitam a parcela brasileira de 10% dos recursos hídricos mundiais.
No avanço da expansão da geração de baixo carbono, o país deve contar com o gás natural e a energia nuclear, juntamente do crescimento da participação das energias eólica e solar, e avançando na eólica offshore.
“Essas fontes energéticas foram muito importantes nessa escassez hídrica que o país passou desde outubro do ano passado. A eólica e solar são as fontes que mais cresceram no nosso país nos últimos três anos, fruto de políticas públicas bem implementadas”, disse o ministro do MME.
No futuro da expansão da geração do país também está a cooperação com os outros países, segundo Bento Albuquerque “a transição energética do mundo tem que passar por um esforço coletivo, e esse esforço coletivo tem que ser fundamentalmente baseado na cooperação”, sendo a transferência de tecnologia como algo fundamental, principalmente com países em desenvolvimento.