Política Energética

Geração solar registrou crescimento de 68% em 2023, maior expansão entre as fontes

A Oferta Interna de Energia registrou um crescimento de 33,2 TWh em 2023, alta de 4,8% na comparação com 2022, e contou com grande participação de renováveis, de 87,9%. Considerando a capacidade instalada, o crescimento em 2023 foi de 9,4%, a 225,95 GW. Os dados são do Balanço Energético Nacional (BEN 2024), documento elaborado pela Empresa de Pesquisa Energético (EPE) e divulgados nesta terça-feira, 18 de junho. A geração solar fotovoltaica (centralizada e MMGD) atingiu 50,6 TWh, crescendo 68,1% em 2023, e a sua capacidade instalada alcançou 37,84 GW, expansão de 54,8% em relação ao ano anterior.

Geração solar registrou crescimento de 68% em 2023, maior expansão entre as fontes

A Oferta Interna de Energia registrou um crescimento de 33,2 TWh em 2023, alta de 4,8% na comparação com 2022, e contou com grande participação de renováveis, de 87,9%. Considerando a capacidade instalada, o crescimento em 2023 foi de 9,4%, a 225,95 GW. Os dados são do Balanço Energético Nacional (BEN 2024), documento elaborado pela Empresa de Pesquisa Energético (EPE) e divulgados nesta terça-feira, 18 de junho.

A geração solar fotovoltaica (centralizada e MMGD) atingiu 50,6 TWh, crescendo 68,1% em 2023, e a sua capacidade instalada alcançou 37,84 GW, expansão de 54,8% em relação ao ano anterior.

Considerando apenas a micro e minigeração distribuída, a geração saiu de 18.423 GWh em 2022 para 30.950 GWh em 2023, um aumento de 68%.

Também houve crescimento representativo da geração eólica, que alcançou 95,8 TWh em 2023 (crescimento de 17,4%) e a sua potência instalada alcançou quase 28,7 GW, expansão de 20,7%.

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Segundo o relatório da EPE, a geração hidrelétrica se manteve praticamente estável, com redução de apenas 1,1 TWh, o que representou uma queda de 0,3% em relação a 2022. Ainda houve queda de 1,9% na geração termelétrica, que gerou 135,7 TWh.

“Adicionalmente, a manutenção da oferta hidráulica, associada ao incremento expressivo das fontes eólica e solar na geração de energia elétrica (perda zero), assim como da biomassa, contribuíram para que a matriz energética brasileira se mantivesse em um patamar renovável de 49,1%, muito superior ao observado no resto do mundo e nos países da OCDE”, diz trecho do BEN.

Nos Sistemas Isolados, a geração de energia elétrica foi de 4.030 GWh em 2023, um crescimento de 0,5% na comparação com o ano anterior.

A maior parte da geração elétrica nesses sistemas foi oriunda de óleo diesel, representando 69,2%, mas significando uma queda em relação ao ano de 2022, quando a participação era de 78,7%. Considerando a geração a gás natural houve incremento na geração, saindo de 14,1% para 22,1% em 2023, enquanto a geração a partir de biomassas saiu de 5,9% em 2022 para 7,7% no ano passado.

Consumo e biocombustíveis

O consumo final (energético e não energético) cresceu 4% em relação ao ano anterior. Os setores que mais contribuíram para este avanço em valores absolutos foram o residencial que cresceu 14,1 TWh (+9,1%), seguido pelo comercial que aumentou o seu consumo em 6,9 TWh (+7,1%), pelo industrial, que cresceu em 5,7 TWh (+2,6%) e pelo setor agropecuário, com incremento de 1,5 TWh (+4,6%).

O Balanço Energético Nacional ainda destacou que o consumo final de etanol no país registrou aumento de 5,4% em relação a 2022 e atingiu cerca de 32,1 milhões de metros cúbicos em 2023. Da mesma forma, o consumo final biodiesel no país (m³) em 2023 aumentou 19,9% – levando em consideração que o percentual de mistura mandatória no diesel oriundo de petróleo foi alterado para 12% (em volume) a partir de abril de 2023.